Talvez uma leve pancada... ou talvez não tão leve assim
Já mergulhei tantas vezes na solidão.
Tantas vezes me perdi nessa imensidão.
Umas vezes e outras sem respirar,
Outras tantas sem querer olhar.
É sempre um regresso ao passado,
Um não conseguir deixar de sofrer.
Não se lembrar de ter errado,
E porquê ter errado nem se saber.
O inconsciente prega-nos partidas
E ficamos sem saber o porquê,
De rompante abre-nos feridas
Que apenas o coração as vê.
E por dentro ficamos a sangrar,
Lentamente nos sentimos morrer.
Nenhum pedido de desculpa parece curar
A ferida que nos está a moer...
"Dá tempo ao tempo", dizem.
……….Nelson Gonçalves (30/6/2005)
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