Frenesim
Esta necessidade de escrever,
ser inferior ao que se pode ver
enquanto as bebedeiras inundam
ideias que entristecem e afundam.
O sangue torna-se num mar revolto,
esperneia nas veias por sobreviver.
Mudo, um grito, pelo mundo solto
fecha os olhos, tentando ver.
Tudo é loucura, incessante frenesim.
Ganhar o céu sem sair do chão
numa dança que nunca tem fim,
onde o tempo se perde em vão.
Tudo é busca de ternura.
Luta que não se pode ganhar.
Enquanto a tempestade dura,
não importa perder, mas sim lutar.
………………(Nelson Gonçalves)
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