domingo, outubro 23, 2005

Desabafo estupido
(mais um a condizer com tudo o resto)

É sabado de madrugada. Para estar aqui ligado a escrever o que quer que seja já é muito mau sinal. Mas cada um tem a vida interessante que consegue ter, e por mais que tente se esquivar ao evidente, uma vez por outra a realidade emerge com tal força que não há nada que se faça para o conseguir evitar.

Hoje foi mesmo daqueles dias péssimos em que, por mais que se tente, não se consegue parar de pensar nas piores coisas possiveis. E quando digo “piores coisas possiveis”, não falo de acidentes ou desastres naturais. Falo daquelas coisas em que não queremos pensar, que nos fazem sentir mal, que nos fazem ver a vida como ela realmente é, e não como nós gostariamos que fosse. E não é muito dificil dar exemplos dessas coisas que nos fazem rebaixar à nossa realidade. Basta pensar que as nossas poucas qualidades nunca poderão fazer frente à imagem de certas pessoas que nos aparecem na publicidade, na TV ou nos filmes. E que nunca poderemos fazer frente a isso mesmo, ao facto dos nossos defeitos sobressairem em relação às nossas qualidades. E por isso mesmo estarmos condenados, desde o inicio...

Este fim de semana não devia existir. Passa uma pessoa a semana inteira no trabalho, na ansia de que chegue o fim de semana, para descansar e passar um bom tempo, em boa companhia, para no fim se sentir defruadado e desiludido com o habitual destino que o persegue. Há coisas que não são supostas acontecerem e por mais que se tente desviar o caminho para lá, há de sempre haver um desvio que nos leva para mais longe (têm de perceber que há boas companhias e há a companhia certa).

Depois do que escrevi, só espero que não levem a mal... e quem esteve comigo acho que já me conhece minimamente para saber que valem muito para mim, apesar das porcarias todas que possa escrever.

Querem melhor exemplo de que hoje foi um dia muito mau? Pois bem, voltei a escrever um poema (de merda, como tantos outros) que está no post já a seguir, coisa que já não acontecia há muito tempo. Mais uma vez desculpem qualquer coisa...

Há males que vêem por bem... algum bem ainda há de advir da minha passagem por cá. Nisso acredito eu.






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