domingo, julho 27, 2008

O farol continua a ser o que era, com ou sem vento, tanto faz


Chegou-me às mãos, nos ultimos dias, mais uma pequena maravilha da natureza manufacturada. Um leitor de mp3 com capacidade para 4Gb... ora, fazendo as contas isso dá para lá de muitas musicas ali guardadas.
Sempre me fez um bocado confusão ver as pessoas a andarem pelas ruas, com os auscultadores postos nos ouvidos, muitas vezes sem dar grande cavaco ao que se passa em seu redor, completamente alheados do mundo.
Certo é que agora tenho uma (mini) maquineta dessas. Como me saiu à borla não me importei muito e, evidentemente, tenho andado a fazer-lhe um test-drive. Devo dizer que deu muito jeito logo na quinta-feira, enquanto esperava pela minha vez de ser atendido na repartição de finanças cá do sítio. Também deu algum jeito no trabalho, na parte mais chata do trabalho e no qual posso ter um pouco mais de abstracção em relação ao que estou a fazer. Nestas ocasiões apenas meto um auscultador no ouvido, não vá aparecer alguém com duvidas, ou um dos telefones tocar e eu não dê por isso.
Mas na rua não me sinto muito à vontade para usar aquilo. Parece que perco demasiado do mundo que me rodeia, e que corro o risco de me fechar demasiado. Não quero perder o pouco contacto que tenho com o mundo, com quem me rodeia.
Mas admito que entrei neste fim de semana um pouco mais... calmo. Parece que o stress acumulado é bem menor.

Claro que fiz logo uma lista de algumas das minhas musicas preferidas. Optei por uma playlist mais virada para o rock, umas mais comerciais outras mais alternativas, com indispensaveis passagens pelo reggea, pelo pop e tambem pelos primórdios do grunge.
Uma das musicas que lá se encontram é esta obra dos U2, chamada Where the streets have no name.



I wanna run, I want to hide
I wanna tear down the walls
That hold me inside.
I wanna reach out
And touch the flame
Where the streets have no name.

I wanna feel sunlight on my face.
I see the dust-cloud
Disappear without a trace.
I wanna take shelter
From the poison rain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name.

We're still building and burning down love
Burning down love.
And when I go there
I go there with you
(It's all I can do).

The city's a flood, and our love turns to rust.
We're beaten and blown by the wind
Trampled in dust.
I'll show you a place
High on a desert plain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name.

We're still building and burning down love
Burning down love.
And when I go there
I go there with you
(It's all I can do).

(Where the streets have no name, U2)

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