À falta de melhor (e também "há falta de melhor") é o que se arranja
Existem inúmeras maneiras de acabar uma relação.
Pode chegar a extremos de se deixarem pura e simplesmente de falar, mudar de telefone, casa, cidade ou mesmo fuso horário, só para não ter de se dar de caras com a ex-pessoa amada (o ex-pessoa não é propriamente erro, por vezes é considerado verdade, vendo pela perspectiva de quem quer deixar).
Outra vezes as coisas apenas arrefecem de parte a parte e as relações acabam por esmorecer naturalmente.
Há ainda a situação de uma das pessoas simplesmente já não estar para aí virada, mas tem a decência de dizê-lo na cara da “metade que deixou de ser a sua cara”. E aqui as abordagens são bastantes, desde o dizer directamente e sem rodeios, deixar uma simples mensagem de voz no telemóvel ou combinar uma longa conversa em que o silencio acaba por imperar no fim (aquele tipo de silencio que transtorna uma sala inteira, se for preciso) e que por norma leva a que essas duas pessoas fiquem algum tempo, por vezes meses, sem conseguir dizer uma palavra à outra e cada vez que se cruzam apenas conseguem encolher os ombros, fazer um ligeiro beiço e franzir uma das sobrancelhas.
Nesta categoria encontram-se frases que são lendárias: vai dar banho ao cão; odeio-te mais que aos meus pais; um enternecedor se fossemos os dois últimos humanos na Terra, preferia acasalar com as baratas; ou, aquela com a qual estou mais que familiarizado, desculpa, só te vejo como um amigo.
Há também uma que ficou celebre no cinema mas que nunca tive a (in)felicidade de ver ser disparada na minha direcção. Trata-se do famigerado o problema não és tu, sou eu.
Imaginando um casal de namorados hipersensível (para não dizer mariquinhas), mas ao qual a chama apagou-se e ela agora prefere fazer turnos duplos com o gajo que trabalha no matadouro lá da aldeia.
Ela, sendo hipersensível e sabendo que ele também é hipersensível, temendo a dor que lhe vai causar fica tão nervosa que engana-se na frase… qual teria sido a reacção dele?
“O problema não sou eu, és tu….”
Pode chegar a extremos de se deixarem pura e simplesmente de falar, mudar de telefone, casa, cidade ou mesmo fuso horário, só para não ter de se dar de caras com a ex-pessoa amada (o ex-pessoa não é propriamente erro, por vezes é considerado verdade, vendo pela perspectiva de quem quer deixar).
Outra vezes as coisas apenas arrefecem de parte a parte e as relações acabam por esmorecer naturalmente.
Há ainda a situação de uma das pessoas simplesmente já não estar para aí virada, mas tem a decência de dizê-lo na cara da “metade que deixou de ser a sua cara”. E aqui as abordagens são bastantes, desde o dizer directamente e sem rodeios, deixar uma simples mensagem de voz no telemóvel ou combinar uma longa conversa em que o silencio acaba por imperar no fim (aquele tipo de silencio que transtorna uma sala inteira, se for preciso) e que por norma leva a que essas duas pessoas fiquem algum tempo, por vezes meses, sem conseguir dizer uma palavra à outra e cada vez que se cruzam apenas conseguem encolher os ombros, fazer um ligeiro beiço e franzir uma das sobrancelhas.
Nesta categoria encontram-se frases que são lendárias: vai dar banho ao cão; odeio-te mais que aos meus pais; um enternecedor se fossemos os dois últimos humanos na Terra, preferia acasalar com as baratas; ou, aquela com a qual estou mais que familiarizado, desculpa, só te vejo como um amigo.
Há também uma que ficou celebre no cinema mas que nunca tive a (in)felicidade de ver ser disparada na minha direcção. Trata-se do famigerado o problema não és tu, sou eu.
Imaginando um casal de namorados hipersensível (para não dizer mariquinhas), mas ao qual a chama apagou-se e ela agora prefere fazer turnos duplos com o gajo que trabalha no matadouro lá da aldeia.
Ela, sendo hipersensível e sabendo que ele também é hipersensível, temendo a dor que lhe vai causar fica tão nervosa que engana-se na frase… qual teria sido a reacção dele?
“O problema não sou eu, és tu….”
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