A barreira invisível
O medo. Essa barreira invisível e quase sempre intransponível que vai orientando - e minando - a minha vida.
O medo de ser infeliz.
O medo de falhar.
O medo da solidão.
O medo de me sentir inútil.
O medo de não conseguir ajudar.
O medo de que percebam o que sinto, pelos meus olhos.
O medo de me dar a conhecer a quem não conheço.
O medo de que tudo se mantenha como é.
O medo de que muitas coisas mudem.
...o medo de ser feliz?
Por vezes o medo traz agarrado a si o poder de nos submergir numa desilusão de nós próprios, e acabamos por não dar valor ao que de bom temos ou que nos acontece. Tenho essa mania de dar mais importância ao lado negro, sem conseguir discernir as coisas positivas que se podem colher de todas as situações.
E hoje sinto-me desiludido comigo próprio, apesar de saber de todas as condicionantes que não vou mencionar aqui.
Pensava e esperava fazer muito melhor, mas acabei por cair nos mesmos erros uma e outra vez, subjugado pelo medo que me percorreu a espinha a cada curva, a cada centimetro que o carro queria ir numa direcção que não era a certa.
E a consciencia (a mesma a que tantas e tantas vezes me repreendo de dar ouvidos) por antever esses erros, forçava os meus braços a fazer coisas que a minha cabeça não queria... e fiquei desiludido por ter cedido ao medo, à fraqueza que sempre me acompanhou, que sempre há de acompanhar e conduzir aos meus mais que muitos fracassos, por mais que eu não queira.
A história para contar aos netos (dos outros)? Daqui a uns 40 anos (se o Alzheimer me conceder):
(eu) Eu, sim eu, um dia conduzi no Autódromo no Estoril!
(pirralhos ranhosos a pingar do nariz) Eeehhh... e ganhou?
(eu outra vez) -.....errrrr...... era só a brincar!
Bela história... bela m**** de história.........
(não fazia questão de ganhar... queria era não ter feito tão má figura – pelo menos para mim próprio)
O medo de ser infeliz.
O medo de falhar.
O medo da solidão.
O medo de me sentir inútil.
O medo de não conseguir ajudar.
O medo de que percebam o que sinto, pelos meus olhos.
O medo de me dar a conhecer a quem não conheço.
O medo de que tudo se mantenha como é.
O medo de que muitas coisas mudem.
...o medo de ser feliz?
Por vezes o medo traz agarrado a si o poder de nos submergir numa desilusão de nós próprios, e acabamos por não dar valor ao que de bom temos ou que nos acontece. Tenho essa mania de dar mais importância ao lado negro, sem conseguir discernir as coisas positivas que se podem colher de todas as situações.
E hoje sinto-me desiludido comigo próprio, apesar de saber de todas as condicionantes que não vou mencionar aqui.
Pensava e esperava fazer muito melhor, mas acabei por cair nos mesmos erros uma e outra vez, subjugado pelo medo que me percorreu a espinha a cada curva, a cada centimetro que o carro queria ir numa direcção que não era a certa.
E a consciencia (a mesma a que tantas e tantas vezes me repreendo de dar ouvidos) por antever esses erros, forçava os meus braços a fazer coisas que a minha cabeça não queria... e fiquei desiludido por ter cedido ao medo, à fraqueza que sempre me acompanhou, que sempre há de acompanhar e conduzir aos meus mais que muitos fracassos, por mais que eu não queira.
A história para contar aos netos (dos outros)? Daqui a uns 40 anos (se o Alzheimer me conceder):
(eu) Eu, sim eu, um dia conduzi no Autódromo no Estoril!
(pirralhos ranhosos a pingar do nariz) Eeehhh... e ganhou?
(eu outra vez) -.....errrrr...... era só a brincar!
Bela história... bela m**** de história.........
(não fazia questão de ganhar... queria era não ter feito tão má figura – pelo menos para mim próprio)
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