Deixando marcas
Muitas são as vezes que acabo por pensar que fui longe demais. Que quis ter mais do que aquilo que a vida está preparada para me dar. Já sei que é bom ter sonhos e lutar por eles. E eu tenho bastantes sonhos desses, quase todos por cumprir, quase todos a chegar a um ponto que não são possiveis tornar-se realidade.
Na minha juventude caí na asneira de traçar três grandes objectivos e defini como meta temporal para os realizar, a magnifica idade de 23 anos. Era a altura ideal, mudança de século e de milénio, um marco na História da Humanidade e também seria um marco na história da minha própria existência.
Chegada a altura, nenhum dos objectivos estava alcançado, nem de perto nem de longe. Decidi adiar, indefinidamente, a consecução desses objectivos, sem que nunca abdicasse de os conseguir atingir.
Posso dizer que um foi completamente posto de lado, por já ser impossivel. Restam-me outros dois.
Um destes dois está cada vez mais longe de conseguir atingir e a tornar-se cada vez mais uma miragem.
Resta-me um... e desse nunca hei de desistir, por muito mal que as coisas venham a correr. Esse sonho tornar-se realidade há de fazer valer a pena todos os outros que não se tornaram realidade.
Entretanto, vou deixando pequenas marcas da minha passagem pelos diversos sitios onde me vou encontrando.
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