Apetece-me gritar a plenos pulmões... eu sei que não posso, mas apetece-me...
Não leiam isto. A sério. Para o “nosso” bem.
Há coisa de pelo menos três anos que não jogava uma partida de futebol a sério, que contasse para alguma coisa.
Nos ultimos Verões passava os torneios aqui da aldeia a ver os outros a jogarem, por vezes a ajudar na organização, já que não tinha mais nenhuma utilidade.
Este ano houve uma equipa que desistiu em cima da hora, e o meu primo perguntou-me se não conseguiria arranjar uma equipa. Um bocado em cima da hora... tinha pouco mais de 24 horas para convencer uma dezena de pessoas a correr feitos loucos atrás de uma bola, a arriscar a levar umas belas porradas nas pernas e sei lá que mais.
Tarefa dificil...
Esta noite voltei a participar num jogo de futebol (de salão, neste caso) em que havia mesmo alguma coisa em jogo, com pessoas à volta a gritarem pelos seus e com o sangue a fervilhar nas veias, como que de alegria.
Jogámos contra uma equipa que tinha chegado à final duas vezes nos ultimos anos, e aquele ambiente fez-me sentir vivo como há muito não me sentia.
Gánhamos 4-3 mas isso pouco me interessa. Voltei a sentir o que é jogar um jogo a sério... e que falta me fazia.
Três anos depois do ultimo jogo a sério, futebol (quando sou eu a jogar) continua a ser a unica coisa que não me desaponta...
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