Verão que sim... ou que não
Por vezes ainda penso em ti... daquela maneira que não queres. Por muito que eu não queira, mas será que não quero mesmo, ou estarei apenas a tentar enganar-me há tanto tempo assim?
Aquele pequeno canto em mim que há de ser sempre só teu por vezes expande-se e falta-me o ar... assusta-me pensar que isto poderia ser tudo teu...
Acaba por ser um novo tropeção, a cada descoberta nova que faço e ainda penso em como seria mostrar-te e compartilhá-la contigo como os amantes fazem. Mas acabo por não te ir procurar, nem posso nem sei se quero, realmente. Porque sei o resultado.
Sería como dar um passo à frente para dar cinco ou seis atrás, e depois voltava o constrangimento e o mal-estar sempre que nos cruzássemos e o céu não florisse como era suposto... ou como estava escrito no livro em branco da minha vida.
O céu fez-se negro e a luz recusa-se a entrar neste cubiculo... assim seja.
Que a escuridão me abraçe até ao sufoco final de quem não encontra céus floridos.
O Verão morreu numa manhã assim.
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