Rastos
Nada à vista
Quem me diz o que é que ando a fazer?
O porquê das coisas que faço sem saber...
Porque deixo as pegadas neste caminho
Que pareço decidido a segui-lo sozinho?
Onde o tempo passa demasiadamente devagar,
Onde o horizonte e o céu se misturam no olhar.
O porquê de todas as coisas que faço sem saber
E não nego que essas coisas me fazem sofrer.
Olho à minha volta e não há nada à vista,
Uma alma caridosa que diga que eu desista.
Uma tabuleta ou um mapa para eu me guiar.
Aqui, onde o tempo passa demasiado devagar.
Talvez espere que volte de novo a ser dia
E então pedir ao sol que me sirva de guia.
E continuarei a deixar pegadas neste caminho,
Que não tenho remédio senão fazê-lo sozinho...
..........................Nelson Gonçalves (31/1/2001)
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