Food for thought... or not
Nas ruas por onde vagueiam os teus mundos não há chão, onde em tempos caminhavam os meros mortais. Há nuvens que se elevam por entre as estrelas incandescentes, onde se pode encontrar o trilho que leva aos atalhos da sapiencia e se ouvem as histórias de alguem que nunca se conheceu.
Não há traços, porque os desenhos não são para se ver com olhos, mas sim para serem devorados pela alma que os esboça nas folhas da imaginação. Nada está ao alcance do toque, porque tangível é apenas o desejo da carne - marcada com cicatrizes deixadas pelas labaredas do prazer consumado.
Nessa dimensão onde só vive o que é etéreo, tudo passa por ser sonhado e nas palmas das mãos tudo perde a necessidade de ser retocado, por reconhecer-se algo que é puro como a água que se dá de beber a um perdido nos seus próprios desertos.
As linhas da mão não contam histórias nem destinos a tomar. Mas cantam amores inconscientes como um turbilhão de ideias lascivas. E gritam os espinhos cravados na pele, das rosas que ficaram por se entregar em breves momentos de loucura e fantasia.
O que se mantém guardado pelo passar dos tempos não é material ou fisico. É a transcendência das palavras por inventar e que não se podem pronunciar mas que afinal de contas são as que mais tocam no fundo do ser humano.
Basta fechar os olhos e começar a ver a vida como ela nunca foi até hoje... para ninguém.
Segundo post seguido com titulo em inglês, mas adoro aquela expressão.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home