Planos, ideias, teorias
Elaborei um plano para a minha sobrevivência mental. Recorrendo à ideia inicial de Pavlov e à teoria da psicologia comportamental por ele desenvolvida e estudada, vou por em pratica um plano que através do condicionamento clássico me vai permitir ultrapassar estes tempos, e poder sobreviver minimamente são para um dia poder contar as minhas histórias aos filhos e netos... de alguém. Para quem não está muito por dentro da matéria em questão aqui fica uma breve explicação de condicionamento clássico:
“A idéia básica do condicionamento clássico consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados, ou seja, são inatas em vez de aprendidas, enquanto que outras são reflexos condicionados, aprendidos através do emparelhamento com situações agradáveis ou aversivas simultâneas ou imediatamente posteriores.”
Assim sendo decidi que, quando estiver sozinho (para que ninguém fique a pensar que já estou completamente demente) e der por mim a pensar numa certa pessoa ou qualquer coisa relativamente a ela, dou uma estalada bem forte em mim próprio. Cada vez que der por mim a pensar nela ponho em pratica este plano. Se a teoria pavloviana estiver correcta, eventualmente ensinarei a mim próprio a deixar de pensar nela, e tudo será bem melhor para todos daí em diante.
Entretanto, e se porventura quem se cruzar comigo reparar que tenho a cara um pouco mais vermelha ou com marcas de dedos e/ou mãos no corpo, não se preocupem porque trata-se apenas dos efeitos secundários a que este tratamento me obriga.
Ainda não me decidi pela estalada na cara ou se por outro método igualmente repressivo, mas depois logo se vê.
Um dia destes tenho de começar a por o plano em pratica...
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