quinta-feira, dezembro 31, 2009

Aproxima-se a passos largos...



2011



Mas entretanto, ainda há um ano pelo meio.

Feliz ano novo, e que 2010 traga tudo o que desejam.

...e entrem com o pé que tiverem mais à mão.




quarta-feira, dezembro 23, 2009

Porque é altura destas coisas...




Feliz Natal a todos que passem por aqui, com muitas prendas e muita saúde.


(para quem não festeja o Natal, que tenham muitas prendas e muita saúde à mesma)




sábado, dezembro 19, 2009

Uma comédia



Sei que isto tem estado um pouco ao abandono. A explicação não poderia ser mais simples. Não há musas, de momento. E quando assim é, os dias passam sem que nada se passe, sem que grande coisa pese na mente e sem que se tente pensar demasiado nisso.
E o certo é que nos últimos dois meses as coisas até têm corrido a um ritmo razoável. Talvez as pessoas perto de mim tenham notado uma melhoria no meu humor… e vai daí, quem sabe talvez não. Não faz mal.

“O que tornou tal coisa possível?”, pergunta uma imagem projectada no espelho à minha frente.
Curiosamente (ou não), a partida da última musa é a resposta para essa questão.
Eu próprio, nos dias que antecederam a sua partida, desconfiava que tal viesse a acontecer. Também sabia que não seria imediato, mas ao fim de poucos dias saiu-me de cima dos ombros o pensamento de que lhe devia alguma coisa – neste caso, algumas palavras.
Mas não. Nunca lhe devi nada. Nunca lhe devi qualquer gesto ou palavra. Se fiquei a dever alguma coisa a alguém, foi a mim. Fiquei a dever-me as palavras que devia ter dito a ela, e que me atormentaram sem cessar, durante tantos meses em que a via quase todos os dias.
Agora… agora ela já cá não está. E esse peso na consciência diminuiu consideravelmente. E o sorriso já não custa tanto a fingir.
Mudam-se os tempos, mas as vontades…? Essas hão-de ficar para sempre. Apenas se tornam mais fáceis de esquecer ou evitar.

E neste momento sinto-me como o mais pequeno envelope dentro de uma tômbola gigante. Aquele envelope que, a cada volta que a tômbola dá, se limita a andar às voltas bem junto do centro da tômbola, sem nunca sequer se chegar perto da porta por onde sai o prémio grande… às voltas e mais voltas, sem nunca ser o premiado.
Não tenho pressa, mas também já conheço-me o suficiente para desconfiar que este bom humor tem os dias contados, e o seu fim não deverá estar muito longe.

Já disse que tem chovido, lá fora? É sexta à noite e eu não queria estar aqui. Preferia estar a aproveitar estes últimos tempos de bom humor, enquanto duram… tempos de bom humor, com ou sem chuva.





nota 1 - A imagem é um quadro de Jean-Marc Nattier: dedicado a Thalia, a musa da comédia.
nota 2 - o sistema de comentários que tenho aqui implementado vai passar a ser pago... parece que eles dão a hipotese de se exportar os comentários já existentes para outros sistemas de comentários, mas estou com um muito mau pressentimento de que os vou perder... bem espero que não. :(




sexta-feira, dezembro 11, 2009

Come again?




Estava um reformado sentado num banco de jardim a ler o jornal. Entretanto chega-se um amigo dele e senta-se a seu lado.

Reformado - Olha, a taxa Euribor voltou a descer quatro degraus de um lance de escada...
Amigo - Eu sei, já li o jornal... na ultima página vem a dizer que o Hortênsio Felismino casou secretamente com a Eufigénia Hermengarda.

Num rompante o reformado fecha o jornal, dobra-o e atira-o com violência para cima do banco de jardim, enquanto solta um sonoro "Muito obrigadinho, sim!".

Amigo - Então, que foi? Que é que eu fiz? Mas... o que é que eu fiz???
Reformado - Já não quero saber do jornal, já contaste o fim!!






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