Fim-de-semana atípico (não, não tem nada a ver com a gripe atípica). Fui passar o domingo a Sevilha, na Isla Magica, com amigos de longa data. Realmente poucas coisas me fariam levantar num domingo às 7:15 da manhã, mas esta ocasião merecia.
Tenho de admitir que é um dia muito bem passado, sempre de um lado para outro, de uma diversão para outra, quase sem tempo para parar, de uma fila para outra.
Um dos únicos aspectos negativos é a quantidade de espanhóis… sinceramente a partir de certa altura deixa-se de ter paciência para tantos gritos, tanto egocentrismo e desrespeito pelas outras pessoas, características típicas da maioria do espanhóis (mas ultimamente quem sou eu para atirar pedras).
Não cheguei a ir ao Cinemocion, tal era o tempo de espera da fila… dizem que vale a pena ver… paciência. Deixo também um conselho a quem pensar em ir lá… deixem o Cubo (e o Cinemocion) para o fim da tarde, garanto-vos que vai saber bem descansar um pouco nos bancos de cinema.
Ainda estou para perceber é como me convenceram a andar no Jaguar (foto de baixo)… e pior… no lugar da frente, onde não se vê mais nada a não ser o vazio, as arvores e a cercas lá em baixo, a incerteza de se sair disparado da cadeira, na próxima curva que se fizer de pernas para o ar… enfim, uma experiência a repetir, apesar de ser preciso muita força de vontade.
A Anaconda e a cascata de barco também são diversões muito engraçadas, mas nada bate a sensação única de andar no Jaguar.
“Conduzi” o Jaguar e sobrevivi!! …mas faltava qualquer coisa. (o vazio tornou-se ainda mais vácuo que a própria noção de vazio permitia, o medo deixou de fazer sentido, todas as forças se tornam inúteis e desnecessárias e desiste-se de tentar ter controlo sobre o que quer que seja, ao fazer frente à insignificância da nossa vontade)