segunda-feira, julho 20, 2009

These days...



O poder da negação quase não tem limites... valha-nos isso, para nos manter de olhos fechados, em tempos de trevas...



A frase anterior nada tem a ver com os 40 anos da chegada do Homem à Lua... tem a ver com os mais de 32 anos a tentar acreditar no brilho das estrelas...




terça-feira, julho 07, 2009

[Damelo ya]
viagem no tempo

Lembrei-me de alterar a musica que por aqui paira. Um bocado em sentido contrario em relação a como me tenho sentido ultimamente, em que tenho tido alguma dificuldade em retirar o positivo do que me rodeia. Não sei porquê, mas parece que pouco ou nada me anima, nestes ultimos tempos. As escolhas que faço são os mesmos subterfugios do costume, com a agravante de ficar a saber pouco depois que se calhar até deveria ter dito qualquer coisa, nem que fosse para ouvir um simples não... afinal de contas, nada de diferente do habitual.
Pelo menos o torneio de futebol de salão em que me meti, para matar saudades de outros tempos, tem corrido bem. A fazer lembrar esse poder que o futebol tinha sobre mim, de me fazer esquecer os problemas que me assolavam nessa altura. Não deixa de ser estranho que hoje em dia, essa alegria e esse poder de me fazer esquecer dos problemas seja bem mais efemero que antigamente, e no fim dos jogos, quando chego a casa a alegria parece que não durou mais que alguns segundos depois do apito final...


A musica que aqui coloco, desta vez, é diferente do habitual. Não sei se alguém que passe por aqui a conheça, trata-se de uma cantora andalusa nascida em 1978, de nome Pastora Soler e que em 1999 gravou um disco chamado Fuente de Luna, onde se podia encontrar este Damelo ya. É um som um bocado diferente do que habitualmente passa por aqui e que me faz lembrar o fim/inicio de século, em que as noites se prolongavam até se chegar à hora de fecho numa pista de dança com musica brasileira (nos tempos em que era boa), e tambem nos anos loucos da musica latina (com musicas do estilo de La luna y el toro, El tiburon, El venao e outras que tais). Outros tempos, outros sons, outros ritmos... outras formas de viver a noite (e o dia).

Aqui fica então o Damelo ya, com a respectiva letra.

Pastora Soler - Damelo ya



Ya sé que cuando el río va sonando
Dicen… que agüita lleva
Si es buena, dámela, dámela, dámela ya
Que me la beba (bis)
Ya ves, que por ti vivo colaíta
Como una loca
Si es bueno, dámelo, dámelo, dámelo ya
Besa mi boca (bis)
Ay.. ay, ay
Ay, que puntito tiene la noche
Cosas buenas tiene Hasan
En los jardines de palacio (bis)
Ay, que puntito tiene la noche
Ya sé, que vienes fresca y que tú la guardas
Como un tesoro
Si es buena, dámela, dámela, dámela ya
Que prueben un poco (bis)
No ves, que el tiempo vuela y se va la luna
Si me roneas
Si es buena, dámelo, dámelo, dámelo ya
Que me mareas (bis)
Ay… ay, ay
Ay que puntito tiene la noche
Cosas buenas tiene Hasan
En los jardines de palacio…(bis)

(Damelo ya, Pastora Soler)

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quarta-feira, julho 01, 2009

Apetece-me gritar a plenos pulmões... eu sei que não posso, mas apetece-me...



Não leiam isto. A sério. Para o “nosso” bem.

Há coisa de pelo menos três anos que não jogava uma partida de futebol a sério, que contasse para alguma coisa.
Nos ultimos Verões passava os torneios aqui da aldeia a ver os outros a jogarem, por vezes a ajudar na organização, já que não tinha mais nenhuma utilidade.
Este ano houve uma equipa que desistiu em cima da hora, e o meu primo perguntou-me se não conseguiria arranjar uma equipa. Um bocado em cima da hora... tinha pouco mais de 24 horas para convencer uma dezena de pessoas a correr feitos loucos atrás de uma bola, a arriscar a levar umas belas porradas nas pernas e sei lá que mais.
Tarefa dificil...

Esta noite voltei a participar num jogo de futebol (de salão, neste caso) em que havia mesmo alguma coisa em jogo, com pessoas à volta a gritarem pelos seus e com o sangue a fervilhar nas veias, como que de alegria.
Jogámos contra uma equipa que tinha chegado à final duas vezes nos ultimos anos, e aquele ambiente fez-me sentir vivo como há muito não me sentia.
Gánhamos 4-3 mas isso pouco me interessa. Voltei a sentir o que é jogar um jogo a sério... e que falta me fazia.

Três anos depois do ultimo jogo a sério, futebol (quando sou eu a jogar) continua a ser a unica coisa que não me desaponta...






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