domingo, julho 31, 2005

Dá-lhe som!

Este blog tem uma nova caracteristica. Agora passou também a ter musica, para quem quiser ouvir, é claro. A partir de agora basta carregar no botão do play, na barra lateral, e começa-se a ouvir a musica (cujo nome e interprete se encontram identificados, logo por baixo do próprio botão). Vou colocar musicas que me digam alguma coisa, ou tenham algum significado especial, o que não quer dizer que vá dizer aqui o significado/importância que possa ter para mim.

Desta vez trata-se da musica Hallelujah, do malogrado Jeff Buckley. Não vou fazer muitos comentários sobre a musica. Oiçam-na e tirem as vossas próprias conclusões (isto para quem não a conhece). Quem já conhece deve perceber bem o porquê da escolha.

Nota a quem me deu a conhecer esta musica: muito obrigado por me abrir os olhos para muita coisa.




quarta-feira, julho 27, 2005

Sometimes I Would Like New Eyes


Culpado

Que falta de ar, que me enche o peito
Enquanto estou deitado no meu leito,
Enquanto o tecto continuo a fitar,
Enquanto me imagino contigo, a viajar.

O telecomando seguro na mão...
Em que canal estará a televisão?
Qualquer um serve, não faço questão,
Simplesmente não presto atenção.

Será que chegaste a pensar em mim...
Como consigo continuar a viver assim?
Será que tens alguma coisa para me dizer,
Quando por fim chegares e eu te for ver?

Quando estás longe nada mais interessa
O meu único desejo é que voltes depressa,
Matar a saudade que me aperta o coração,
Poder ficar a admirar-te até à exaustão...

Exaustão essa que nunca virá a chegar
Simplesmente não existe, perante o teu olhar
Que iliba qualquer sentimento condenado.
Amar-te? Disso sim, eu sou culpado...

...............………Nelson Gonçalves




segunda-feira, julho 25, 2005

Não é do "Portugal no seu melhor"
mas se calhar devia ir trabalhar para eles

Este Domingo fui ao Slide & Splash (carinhosamente apelidado pelo pessoal lá do bairro de Slice & Slash), um aqua-parque perto de Lagoa. Foi algo frustrante, visto terem proíbido fazer a coisa mais divertida que aquilo tinha, que era uma pessoa poder dar as voltas que quisésse, no escorrega "Pistas Brandas" (o escocrrega das 5 pistas largas). Podia se fazer o que se quisésse, menos ficar de barriga para baixo e de cabeça para a frente, precisamente o que era mais divertido... muito mal pensado, mas adiante.
Vejam bem o que encontrei por lá. Digno de figurar no famoso "Portugal no seu melhor".

Esta primeira fotografia é de uma tabuleta, igual a tantas outras que se encontravam por todo o recinto, perto da entrada de qualquer escorrega.


Esta fotografia mostra a tabuleta que se encontrava perto das espreguiçadeiras, com o aviso para "não se levar depois da relva". Depois de se levar a relva, pelos vistos, não se podia levar uma espreguiçadeira.


Esta fotografia... que há para dizer? Uma imagem é melhor que mil palavras. Talvez fossem os desenhos de teste para as tabuletas, de tabuletas que por uma razão ou outra decidiram não colocar num local a que o público tivesse acesso ou , em último caso, pinturas rupestres? (Nota: quero salientar que os desenhos desta última fotografia se encontravam num local de funcionários, mas que, por causa de um portão estar aberto, era visível a partir das escadas para um dos escorregas, caso contrário estariam escondidas do público).





sexta-feira, julho 22, 2005

Eu queria ser


I wish I was a neutron bomb, for once I could go off
I wish I was a sacrifice but somehow still lived on
I wish I was a sentimental ornament you hung on
The christmas tree, I wish I was the star that went on top
I wish I was the evidence, I wish I was the grounds
For 50 million hands upraised and open toward the sky

I wish I was a sailor with someone who waited for me
I wish I was as fortunate, as fortunate as me
I wish I was a messenger and all the news was good
I wish I was the full moon shining off a camaro’s hood

I wish I was an alien at home behind the sun
I wish I was the souvenir you kept your house key on
I wish I was the pedal brake that you depended on
I wish I was the verb ’to trust’ and never let you down

I wish I was a radio song, the one that you turned up
I wish...

(Wishlist, Pearl Jam)

E eu acrescento "I wish I was something..."
... podia escrever ainda "to you", mas já nem sei se faria mais sentido assim ou como está.

PS - devia ser proibido escrever a partir de certas alturas/horas.




quinta-feira, julho 21, 2005

Em sonhos


(...)
And I stay in bed. Oh, in a little while I'll see you.
If just once I could feel love, oh, stare back at me. Yeah.

But I walked the line when you held me in that night.
Oh, I walked the line when you held my hand that night.
Oh, I walked the line when you held me close that night.
I paid the price. Never held you in real life.
(...)


(excerto da musica "I got ID", dos Pearl Jam)




segunda-feira, julho 18, 2005

Mudanças


Há quase um mês disse que eu tinha de mudar. Tenho-me esforçado, não sei bem se com ou sem sucesso. E se mudei em muitas coisas ou não, nem sei se é visivel para com quem se dá comigo. Certo é que tenho a sensação que não tenho feito nenhumas asneiras das grossas.
Este saco de plástico abriu-me os olhos para outra mudança que é importante. O reciclar. Não sou a pessoa que mais recicla no mundo, mas certamente também não sou a que mais faz por destruí-lo. O que me parece é que muita gente se esquece de reciclar os sacos de plástico, simplesmente vai junto com as outras coisas todas do lixo e pronto, já não os vemos e já não nos chateiam. No entanto, consta que o tempo de decomposição de um saco de plástico está estimado em 450 anos... 450 anos!!! E digo que está estimado porque, evidentemente, há 450 anos atrás não existiam sacos de plástico, para se saber ao certo se será esse o tempo que levam a "fundir-se" com o resto da natureza.
O que importa é que a partir deste fim-de-semana, à custa deste saco de plástico, todas as pilhas que uso em casa são recarregáveis... e os sacos de plástico vão passar a ser postos para reciclar o mais possivel. Ainda falta convencer o pessoal de casa a fazê-lo, mas isso já é outra conversa...




quinta-feira, julho 14, 2005

De volta aos testes

Mais uma série de testes importantissimos... e bastante autenticos... espelhos autenticos da realidade... ou talvez nem por isso (o 2º então hehe). Mas faz bem ao ego ouvir (ler) estas menti..... coisas.


You are elegant, withdrawn, and brilliant.
Your mind is a weapon, able to solve any puzzle.
You are also great at poking holes in arguments and common beliefs.

For you, comfort and calm are very important.
You tend to thrive on your own and shrug off most affection.
You prefer to protect your emotions and stay strong.
The World's Shortest Personality Test

Your IQ Is 130

Your Logical Intelligence is Exceptional
Your Verbal Intelligence is Genius
Your Mathematical Intelligence is Exceptional
Your General Knowledge is Genius




segunda-feira, julho 11, 2005

Caminhos


No caminho certo

O mau tempo parece que veio para ficar.
Raios de sol que não vejo
é onde prendo o meu olhar.
Mau tempo, em pleno Verão,
vento tão forte que levanta terra solta do chão
trazendo consigo um som trovejante,
buzinas que gritam
numa cidade não muito distante,
soltos pelo trânsito engarrafado,
em qualquer cruzamento da cidade aqui ao lado.
"Saberão para onde vão?", pergunto eu
sem nunca tirar os olhos do céu.
Terão algum destino concreto?
Não valeria a pena a espera,
apesar do futuro incerto,
que toda a gente pensa que se altera.
Mas certas coisas não se podem mudar.
Por muito que se tente, assim terão de ficar.
Que fazer? Ficar resignado!?
Não, seria recusar o futuro e aceitar o passado.
Seria ficar parado,
nunca chegar a nenhum lado.
Há que continuar a respirar,
arregaçar as mangas e lutar.
Tentar alterar o destino,
para não tornar a nossa mente num desatino.
Ninguém é realmente feliz,
pode falar isso a quem quiser,
que não sabe o que diz.
Pode, sim, ser contente
porque lutou e não ficou indiferente.
Procurou encontrar a felicidade
e encontrou a saída da obscuridade...
Por isto vale a pena ser reconhecido,
nem que a meio se tenha enganado,
nem que pelo caminho se tenha perdido,
só para no fim se ter achado.

…………….Nelson Gonçalves




quarta-feira, julho 06, 2005

Bic laranja, escrita fina
Bic cristal, escrita normal

Desengane-se quem pensa que vou escrever sobre a famosa marca de canetas e isqueiros.
Vou apenas colocar a letra de uma música, que alguns devem reconhecer da parte final do filme "American Pie", já na fase final do baile de fim de ano.
A música (excelente, mas isso depende sempre dos gostos de cada um) chama-se "Sway" e é interpretada por Bic Runga, natural da Nova Zelândia, detentora de uma voz muito bonita e praticamente desconhecida cá pelo nosso país. E tenho de admitir que ainda não conheço mais nenhuma música dela.

Don't stray
Don't ever go away
I should be much too smart for this
You know it gets the better o
f me
Sometimes
When you and I collide
I fall into an ocean of you
Pull me out in time
Don't let me drown
Let me down
I say it's all because of you

And here I go
Losing my control
I'm practising your name
So I can say it to your face

It doesn't seem right
To look you in the eye
And let all the things
You mean to me
Come tumbling out my mouth
Indeed it's time
Tell you why
I say it's infinitely true

Say you'll stay
Don't come and go
Like you do
Sway my way
Yeah I need to know
All about you

And there's no cure
And no way to be sure
Why everythings turned inside out
Instilling so much doubt
It makes me so tired
I feel so uninspired
My head is battling with my heart
My logic has been torn apart
And now it all turns sour
Come sweeten every afternoon

Say you'll stay
Don't come and go
Like you do
Sway my way
Yeah I need to know
All about you
Say you'll stay
Don't come and go
Like you do
Sway my way
Yeah I need to know
All about you
Its all because of you
Its all because of you
(...)

(Sway, Bic Runga)




sexta-feira, julho 01, 2005

Talvez uma leve pancada... ou talvez não tão leve assim


Foto de Gabat
Dar tempo ao tempo

Já mergulhei tantas vezes na solidão.
Tantas vezes me perdi nessa imensidão.
Umas vezes e outras sem respirar,
Outras tantas sem querer olhar.

É sempre um regresso ao passado,
Um não conseguir deixar de sofrer.
Não se lembrar de ter errado,
E porquê ter errado nem se saber.

O inconsciente prega-nos partidas
E ficamos sem saber o porquê,
De rompante abre-nos feridas
Que apenas o coração as vê.

E por dentro ficamos a sangrar,
Lentamente nos sentimos morrer.
Nenhum pedido de desculpa parece curar
A ferida que nos está a moer...

"Dá tempo ao tempo", dizem.

……….Nelson Gonçalves (30/6/2005)






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