segunda-feira, junho 30, 2008

Crónicas de um bom malandro

Não querendo parecer demasiado repetitivo - mas sabendo que a vida é feita de ciclos que se repetem ad infinitum, não tem mal nenhum repetir a ideia de vez em quando – o melhor remédio para não se pensar em tristezas ou coisas em que não se deve continua a ser uma pessoa manter-se ocupada. E é exactamente isso que tenho tentado fazer, umas vezes com mais sucesso que outras.
Depois da viagem à Suiça, pode dizer-se que isto tem sido uma roda-viva por estes lados. Pode dizer-se isso, mas é mentira. É claro que também se pode dizer que compota de espinafres com azeitonas e molho de beldroegas é um belo manjar, mas isso não implica que se esteja a falar verdade (isto foi só para dar outro exemplo esclarecedor).
Pois vindo da Suiça - cujas imagens e um pequeno texto introdutório já foram aqui escalpelizados (e que tantos comentários bloguistas originaram) – aproveitei a deixa dada pelo meu patrão para ir passar um fim-de-semana a Almodôvar, por ocasião da tão propalada FACAL.
Se ver um concerto da Ana Malhoa (quem é que malhou-a? esqueçam, não me interessa muito) já seria coisa para ficar gravada na memória como um evento clarificador de alguma predisposição mental para aguentar com dor, então se a isto juntarmos um concerto de Roberto Leal no dia seguinte é caso para figurar nas lendas, como sendo por exemplo um 13º trabalho de Hércules.
Um fim de semana dividido entre cerveja, musica de qualidade a roçar a duvidosa (mas pelo lado de fora – seja lá o que eu quero dizer com isto… mas vocês ficam com uma ideia), calor do bastante e uma casa fresquinha para se passar as tardes, enquanto na rua o calor caía como chuva torrencial numa fria noite de Inverno, só que era Verão e em vez de chuva era mesmo muito calor.
Ora isto foi no outro fim-de-semana, anterior ao fim de semana que se seguiu a esse... (mais uma frase bombástica…)

Neste fim-de-semana que terminou ontem (bolas, e terminou mesmo…) mais historias e fábulas verídicas que não lembram ao pior caso de Alzheimer que se possa pensar e/ou imaginar (nota: colocar um tracinho por cima do que não interessa – e não me refiro ao texto todo… apenas àquele “e/ou”!!).
Devo dizer que não me lembro de alguma vez ter aguentado fazer uma directa em que não adormecesse um pouco, nem que fosse apenas por 15 minutinhos. Pois desta vez apenas dormi esses 15 minutinhos já passava das 15 da tarde, ou seja, consegui ficar a noite toda acordado. O que é de louvar, pois nem naquelas sessões em que fazia que estudava conseguia ficar sem dormir um pouquinho que fosse. Um fim-de-semana com muita galhofa, muita maluquice, alguma ressaca ao sol e algumas “gajas boas” para se mirar (que também é preciso, claro… um gajo tem de lavar os olhos, de vez em quando).
Isto tudo indo para a praia!!
Um luxo, eu sei.
Mas se já acham isso um luxo, imaginem estar na praia com um plasma ali logo ao lado!! Agora sim, um autentico luxo.


E como tudo tem um preço, agora cá estou eu com uma bela dorzinha nos ombros, das queimaduras dilacerantes causadas pelo Sol, e provavelmente com uma bela de uma febre que me faz escrever tanta barbaridade num só post… já para não dizer que daqui a um ou dois dias devo ter a beiçola num lindo estado, por causa desse “cóquitéu” explosivo de calor, sol e agua salgada.

Mas pelo menos fiquei a saber o que é um “Chicken (not so) Little”… sim, exactamente isso que estão a pensar, é uma posição de dormir!




sábado, junho 28, 2008

Algumas pelingrafias da viagem

Algumas das fotos que tirei durante a viagem... do lote que consegui fazer o upload.


Genebra



Lausanne



Friburgo



Friburgo



Chamonix



Arredores de Mont Blanc



Annecy



Montreaux



Montreaux



Immensee



Lucerna



Lucerna



Fukapass



Matterhorn, visto de Zermatt



Sion



Mont Blanc, atrás de mim



Milão



Catedral de Milão



Duomo, Milão



Castelo Sforzesco, Milão



Gorges du pont du Diable



Gorges du pont du Diable



Pirinéus, vistos da janela do avião




terça-feira, junho 24, 2008

"Já tenho é sede"

Em Fukapass


Começando pelo principio, é preciso lembrar quais os princípios fundamentais que regeram a iniciativa de se fazer esta viagem:
- ver os jogos de Portugal no estádio (caso conseguíssemos bilhetes);
- ver todos os restantes jogos bem acompanhados por loiras frescas com bolhinhas e prontas a serem consumidas, fossem em bares, esplanadas ou nas diversas FanZones espalhadas pela Suiça;
- fazer a festa, independentemente dos resultados de qualquer jogo.

Tendo em conta estes pressupostos poderia concluir que a viagem aproximou-se perigosamente de um rotundo fracasso.
Acabámos por ver o Portugal – Turquia no estádio (prova superada), mas dos restantes jogos – e enquanto estivemos por lá – acabámos por ver o Portugal – Rep.Checa, o França – Holanda e pouco mais, apenas uns bocados de outros jogos.
Quanto ao “fazer a festa”, há que referir como atenuante que a Suiça não é um lugar muito dado a essas coisas… mas se a isso juntarmos uma pouca apetência da maioria do grupo, estamos praticamente conversados.

Este é o retrato mais negro que se pode traçar, no entanto, é preciso também ver o reverso da medalha, para se poder aquilatar do sucesso/insucesso do que quer que seja. E se há coisa que se tem de salientar é o facto de praticamente ser um crime estar naquelas paragens do mundo e não visitar as coisas maravilhosas que estavam ali a pouca distância.
E acreditem, é lugar que merece ser visitado.

Cada aldeia com história milenar, monumentos para ver, os detalhes magníficos da arquitectura de lugares como Lucerna, Genebra, Sion, Annecy, Milão, Berna (onde infelizmente estivemos só de passagem, mas deu para ver que tem um espectacular centro de cidade). E as deslumbrantes paisagens, desde os verdejantes bosques a noroeste de Neuchatel, passando pelo magnifico Lago Léman – seja na encosta norte (Montreaux, minha nossa… Montreaux) seja na encosta sul francesa (onde passámos de noite, vendo toda a encosta norte, já Suiça, iluminada de uma ponta à outra) – e claro, não podia deixar de mencionar os Alpes, de tirar a respiração – Fukapass é uma coisa do outro mundo, Chamonix é um espectáculo e, evidentemente, Mont Blanc e Matterhorn no topo da lista.

Apesar de não ter correspondido completamente aos desígnios iniciais a que se propunha, esta é uma viagem que não se pode perder.
Ia dizer que é uma vez na vida, mas bem espero que não.

PS - O facto de não colocar aqui mais fotos e filmes da viagem prende-se única e exclusivamente porque a PT não quer, porque continua a gozar comigo e a não me dar uma ligação de internet para a qual eu PAGO… como tal, estou em vias de me dirigir à DECO para ver o que se pode fazer. No entanto, mais fotos desta viagem podem ser vistas nos meus álbuns do "agá & 5", que meti lá até estoirar a paciência com esta net.




sexta-feira, junho 20, 2008

Tambem não percebo porque não...



A musica é de 1986 e deixa no ar uma questão que de tempos a tempos dá vontade de colocar, e cuja resposta nunca é muito certa.
Why Can't This Be Love, dos Van Halen, com a respectiva letra.



Whoa, here it comes
That funny feelin' again
windin' me up inside
Every time we touch
Hey, I don't know
Oh, tell me where to begin
'Cause I never ever
Felt so much. Hey!

And I can't recall
any love at all
Oh baby, this blows 'em all away

It's got what it takes
So tell me why can't this be love?
Straight from my heart
oh tell me why
Can't this be love?

I tell myself,
"Hey! Only fools rush in"
and only time will tell
If we stand the test of time
All I know
You've got to run to win
and I'll be damned if
I'll get hung up on the line.

Hey!
No, I can't recall any thing at all
Oh baby, this blows 'em all away

Woo! It's got what it takes
So tell me why can't this be love?
You want it straight from the heart
oh, tell me why
Can't this be love?

Woo! It's got what it takes
So tell me why can't this be love?
Straight from the heart,
oh tell me why
Can't this be love?

Baby, why can't this be love?
Got to know why
can't this be love?
I wanna know why
can't this be love?

(Why Can't This Be Love, dos Van Halen)

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terça-feira, junho 17, 2008

A (des)tempo


Quanto tempo mais vai demorar a vida a voltar a pulsar? Quanto tempo tem de se esperar até que alguém se lembre de nos dar aquele toque que faz com que o motor da vida volte a carburar, fazendo-nos crer que será ininterruptamente e sem fim marcado…?
Quando é que uma fonte que secou há tanto tempo pode voltar a jorrar energia e alegria como se fosse apenas água a correr livremente de uma nascente intemporal…? Quanto tempo demora, mesmo sabendo que já foi há tanto tempo que nem se consegue lembrar de quando essa fonte secou…?
Tanto tempo vai passando que já nem lembro do tempo que passou, nem onde começou nem qual o pormenor que fez esse tempo começar a contar, esse tempo de espera que não tem meio de acabar…
Quanto tempo demora o tempo a passar, quando parece que a espera é eterna…?




domingo, junho 15, 2008

Crónica minuciosa de uma viagem de 10 dias

Voltei ontem à noite.




quarta-feira, junho 04, 2008

On my way

Vêm dois terroristas a caminho. Ainda se pensou que fosse um terrorista e uma quebra-corações, mas hoje ficou a saber-se que são dois terroristas. Aí está uma fotografia já com algumas semanas.


Note-se que não tiveram oportunidade de se arranjarem para a fotografia, mas ressalva-se o facto de não estarem despenteados, o que já de si não é mau de todo, tendo em conta que são dois terroristas que vêm aí a caminho.
Um dos responsaveis, depois de os apelidar de Cachucho e Natacha (quando ainda não se tinhaa a certeza do género), agora diz-me que o Tico e o Teco estão a caminho. Pois permitam-me intrometer, antes que façam uma grande asneira, Tico e Teco é estar a pedir para que sejam gozados para o resto da vida. Por isso aqui vai a minha sugestão, com nomes que estão ao mais alto nivel e que ninguem consegue ficar indiferente (pelos melhores motivos, claro): Laurindo Lauro e Anatolio Anacleto. Podem usar esses, que quando eu tiver os meus terei de me contentar com segundas escolhas minhas, mas com a felicidade de que vos ajudei em tão ardua tarefa.

Daqui a uns meses serei o tio mais charmoso a passear os meandros deste Universo em particular e do planeta Terra no geral... e arredores.
Agora vou ali à Suiça e logo volto daqui a uns tempos.




terça-feira, junho 03, 2008

Ausencias e festejos a celebrar



Isto tem andado um bocado ao abandono, por aqui.
Tenho andado ocupado, ou tenho tentado me manter ocupado. O certo é que também não tenho encontrado muito assunto para colocar aqui. As musas teimam em me fugir do horizonte, e não há maneira de nenhuma se deixar ficar. Parecem todas exímias na arte da esquiva furtiva... ou talvez mesmo deliberada e quase anunciada ao ar livre.

Pois bem, que seja. Esta pequena introdução foi mais para que quem lê isto não fique com ideias deturpadas. A imagem que ali coloquei nada tem a ver comigo, pelo menos nestes momentos, nestes dias, semanas, meses... ia dizer anos, mas podem achar que estou a mentir, por isso vou-me ficar pelos meses. Assim não estou a mentir, apenas a ocultar uma parte da informação, ou apenas a deixar de quantificar a parte dos meses... sabe-se lá quantos meses... ainda alguém os conta? Para além de mim, claro...

A imagem é dedicada a um casal muito especial que decidiu, neste fim de semana que passou, deixar para trás a vida de pecado que levavam e tornaram oficial a sua vida em comum. E eu tive a honra de ser um dos convidados,mas contrário de uns e outros, não me pus para ali a chorar. Até parece que os moços estavam encalhados, bolas...
Mas pronto, diz quem viu (e quem se lembra) que a festa foi bonita, num sitio espectacular, e que foi muito divertida, em parte à custa de uns e outros que depois mal se conseguíam levantar no dia a seguir.

Muitas felicidades à PF e ao JR, e cá estaremos para mais maluquices que venham dessa parte.

E já só faltam 3 dias para ir para longe daqui... parece que a maluquice não tem fim.






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