quarta-feira, dezembro 31, 2008

[Live for real]


Mais um calendário de parede que vai para o balde do lixo...
Que interessa se a imagem que lá se encontra até é apelativa ou simplesmente desperta uma sensação de calma e bem-estar... faz-se velho e sem outra qualquer utilidade, por isso lixo com ele. O que se torna velho é tratado assim, posto de parte, jogado fora, como se já não tivesse nada para dizer que nos pudesse ser útil.

Nem falei do Natal aqui, ainda... preferi assim. Quem sabe nos próximos dias o venha fazer.
Agora é supostamente altura de se fazer desejos para o próximo ciclo de dias que se avizinham, os dias que aparecem marcados no novo calendário de parede, pendurado há pouco tempo, e que aos poucos vai tirando lugar ao outro que está prestes a ir para o balde do lixo.

Não vou ser demasiado ambicioso. O meu desejo para esses dias vai-se resumir ao titulo de uma musica dos K's Choice. Este ano que aí vem gostava de que se caracterizasse por um definitivo e irrevogável Live for real.

Aí fica a musica para eu entrar com o pé esquerdo e para vocês entrarem com o pé que mais quiserem. Com a letra a condizer.
K's Choice, com Live for real.



Life has always been a pretty song
And pretty loud
You're so beautiful
Why is it fading out

I don't want to live forever
But as long as I do
I'd love to live for real

Now the boy who dried your tears
Is crying all the time
Now the joy I've had for years
Has left me for a while

I don't want to live forever
But as long as I do
I'd love to live for real

With you I might get there
With you I might start to feel
With you I will get there
With you I will live for real

I will breathe the air, I'll dance
And you will wonder why
It's because you made me see
This chance was moving by

Because I'm not going to live forever
But as long as I do
I'd love to live for real

With you I might get there
With you I might start to feel
With you I will get there
With you I will live for real

When a cloud becomes my head
Play your music loud instead
And we'll dance until
The both of us are dead


(Live for real, K's Choice)

Amanhã cá estaremos, e depois também, e afinal foi apenas mais uma noite, apenas com a diferença de algumas estrelas mais esporádicas e mais brilhantes, durante uns segundos pelos céus.

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terça-feira, dezembro 16, 2008

Uma questão de tradições

Na Universidade do Algarve (tal como em todas as outras do país, penso eu) existe um período de tempo destinado à integração de novos alunos nessa instituição. É a chamada Semana de Recepção ao Caloiro, dentro da qual existem várias actividades para ajudar os novos alunos a entenderem o que os rodeia e o que os espera no futuro da vida académica. É um período em que os caloiros são pintados, aprendem cânticos (uns mais “fortes” que outros), participam do desfile, noitadas, tribunal de praxe, sapatada, etc. Tudo com o intuito de se darem a conhecer, conhecerem os veteranos e conhecerem a cidade em que se encontram (para os que não são de cá).

Imagem descaradamente arrebanhada do blog de António Boronha


Pois bem, era mesmo essa a intenção do jornalista iraquiano… fazer com que George W. Bush se sentisse mais integrado, se sentido como se estivesse entre os seus.
O problema é que alguém se esqueceu de explicar ao jornalista como é que funciona essa coisa da sapatada… não é propriamente atirar sapatos à cabeça dos caloiros…
Mas pronto, pelo menos assim fica toda a gente a saber que a intenção do homem era boa.

Atingir o Bush? Agredi-lo à sapatada? Nada disso! Era para integra-lo no ambiente, para se darem a conhecer e ficarem amigos!

PS – Bush terá dito que aquele tamanho de sapato não lhe servia… se fosse eu, acho que teria dito alguma coisa mais parecida com “you throw like a girl”. É que com os meus 7 (sete!!!!) aninhos acertei à primeira no meu primo, com uma soca, e ele teve de levar 3 pontos na cabeça….





segunda-feira, dezembro 08, 2008

A ferro e vinho

Descobri mais uma pequena pérola. Um pequeno pedaço de meteorito, resto de estrela caída dos céus.
Andava eu deambulado pela internet, quando me deparei com um filme recente (penso até que ainda não terá chegado a Portugal) chamado Twilight – Crepúsculo, em Portugal. Percorrendo uma e outra página de informação sobre alguma coisa ligada ao filme fui parar à página da IMBD da actriz principal. Fiquei então a saber que a rapariga tinha aconselhado a produção do filme a colocar uma música no trailer de promoção. Essa música viria depois a fazer parte da banda sonora original do filme.

Visto que outros filmes de vampiros já nos tinham brindado no passado com brilhantes melodias (lembro-me assim de repente do Love Song For a Vampire, da Annie Lennox) tive o impulso de ir procurar esta música.
E adorei. E já a ouvi vezes sem conta.

Chama-se Flightless bird, American Mouth e é cantada por Iron and Wine. Admito que não conheço muitas músicas de sua autoria. Também não consegui perceber ao certo se Iron and Wine são apenas o nome artístico de uma pessoa ou se se trata mesmo de uma banda ou não.

Aqui fica a musica, para quem também sentir curiosidade em ouvi-la, depois desta lenga-lenga toda. Com a letra, off course.
Eu estou ali ao canto a ouvir a música mais umas vezes e a aproveitar para dar uma audição atenta a outras musicas de Iron and Wine, para ver o que se encontra por ali.

 Iron and Wine - Flightless birdm American mouth


I was a quick wet boy, diving too deep for coins
All of your street light eyes wide on my plastic toys
Then when the cops closed the fair, I cut my long baby hair
Stole me a dog-eared map and called for you everywhere

Have I found you
Flightless bird, jealous, weeping or lost you, american mouth
Big pill looming

Now I'm a fat house cat
Nursing my sore blunt tongue
Watching the warm poison rats curl through the wide fence cracks
Pissing on magazine photos
Those fishing lures thrown in the cold
And clean blood of Christ mountain stream

Have I found you
Flightless bird, grounded, bleeding or lost you, american mouth
Big pill stuck going down

(Flightless bird american mouth, Iron and Wine)

Post-postum: parece haver alguma dificuldade em conseguir ouvir a musica naquele leitor que meti ali em cima. Se tiverem dificuldade, podem sempre ver no youtube, através deste link

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sexta-feira, dezembro 05, 2008

Potencialidades reduzidas ao limite de x quando x tende para zero



Se há coisa que abomino é que me venham com as lérias do potencial: “Ah e tal, tens tanto potencial, bla, bla, bla, Wiskas saquetas, bla, bla, bla...”.

E abomino esse tipo de tangas porque detesto pensar que esse “potencial todo” existisse e tivesse sido desperdiçado em mim.




quarta-feira, dezembro 03, 2008

Super-pancada


O ser humano, a Humanidade pode ser dividida em vários grupos. Apenas para dar alguns exemplos do que digo, podem dividir-se entre crianças, adolescentes, adultos, idosos e eternas crianças; homens, mulheres e os que não são uma coisa nem outra… isto para dar alguns exemplos.
Pode ser dividido entre heróis, vilões e os que não são nem uma coisa nem outra. A divisão nestes grupos não é tão rígida como nos que referi anteriormente. É bem possível num dia ser-se herói, no dia a seguir ser um mero vilão e no dia a seguinte não ser nem um nem outro (com um bocado de azar, ser-se-á um recluso). Não é um estatuto que se mantenha inalterável no tempo, por si só. É necessário fazer-se alguma coisa para isso.
Os heróis são aqueles que fazem o bem, muitas vezes por causa das suas acções, e para tal nem precisam de ter conhecimento que o fazem. Por vezes é apenas uma característica inerente ao seu ser, e cuja presença é suficiente para se praticar o bem. O simples facto de estarem ali já faz dessas pessoas um herói.
O mesmo se pode dizer em relação aos vilões. O simples facto de estarem presentes num sítio é suficiente para que alguma coisa de mal aconteça a alguém, pelo simples facto desses vilões estarem no mesmo espaço. Serão os vilões menores, por não terem assim tanta culpa como os restantes vilões.

Num campo um bocado mais fantasioso, há depois os super-heróis e os super-vilões, que têm super-poderes que mais ninguém tem.
É nesse grupo que te inseres: no dos super-heróis, e acabas por ser a prova viva de que esses não existem apenas no mundo das fantasias, das histórias aos quadradinhos ou no cinema. Os teus super-poderes, pelo menos aqueles que me deste a conhecer são o poder de fazer os outros sonharem, e o poder de fazer com que as outras pessoas queiram ser melhores pessoas.

Porém todos os super-heróis têm o seu ponto fraco. O teu não sei qual é. Talvez seja melhor assim, porque seria complicado eu não tentar tirar partido dele.
Porque sou super-vilão.
E, como super-vilão que sou, tenho também o meu ponto fraco: tu.




segunda-feira, dezembro 01, 2008

Se eu soubesse o que digo... ou dissesse o que escrevo...

Nunca perdi um segundo da minha vida a olhar para ti, simplesmente porque todo o tempo que passo a olhar para ti nunca é tempo perdido.






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