quinta-feira, junho 29, 2006

Tentativa frustrada

Não saiu bem como eu queria. Enfim, não gosto como me saiu este texto, mas paciencia. De qualquer maneira fica aqui "escarrapachado".




Imagem dos Jardins Suspensos da Babilónia,
"desviada" sem consentimento de um site holandês.

Jardins nos céus de Amitis

Mandei construir uns jardins,
Como no mundo não há igual.
Pedi que tivessem jasmins
E tudo o que é planta tropical.

Teriam de lembrar nossa glória
Erigida por amores itensos.
Para fazerem parte da História
Impus que ficassem suspensos.

Teriam de possuir todo o amor,
Meus sentimentos por ti triunfantes.
Nunca seria suficiente uma flor
Para te lembrar tuas terras distantes.

Todas as guerras que travei
E as vidas que se perderam,
Nunca o teu nome eu usei,
Não foi por ti que morreram.

As terras, a perder de vista,
Que com sangue foram conquistadas…
Não vi como fui tão egoísta,
Não querias nossas mãos manchadas.

Finalmente vi que, na verdade,
Nada tinha a ver com guerra.
O que te corroía era a saudade
De voltar a ver a tua terra.

É para ti, e para mais ninguém.
Minha rainha, este jardim é só teu,
Toda a beleza que este jardim contém
É para que te sintas mais perto do céu.

Tua tristeza, minha eterna insónia.
Preciso pôr fim a esses momentos.
Para ti construo na nossa Babilónia
Estes magníficos Jardins Suspensos.

.................Nelson Gonçalves (29/06/2006)




segunda-feira, junho 26, 2006

De volta à (a)normalidade

Há temas que parecem ser mais tabu que os próprios tabus... há temas que toda a gente parece querer evitar com receio de ser mal interpretado ou simplesmente gratuitamente injuriado. Pois bem, eu vou quebrar essa barreira falando sobre um desses temas. De qualquer maneira já sou mal interpretado tantas vezes, que mais uma, menos uma... não vai fazer grande diferença. Depois têm a caixa de comentários para deixarem toda a especie de impropérios e insultos que bem entenderem.


"The Birth", pintado por Paul Gaugin em 1896

Há que diga que o acto de cometer suicidio é um acto de cobardia para com a vida, o sinal grotesco de fraqueza por excelencia.
Não podia estar em maior desacordo. É sim, a meu ver, um acto de extrema coragem, quiçá até transcendental. Quantas pessoas teriam, num caso extremo (porque o são, sempre) coragem para cometer tal acto? Quantas não seriam vencidas pelo medo do desconhecido, daquilo que haverá (ou não) após o vim desta passagem pela vide terrena... será que há alguma coisa, será um vazio completo, será um céu/inferno que nos espera? Que aventura requererá maior coragem que isso? Esse sim, é o maior salto no desconhecido, no inesperado que qualquer ser poderá alguma vez dar. É largar tudo o que se foi juntando ao longo dos anos sem saber o que nos espera do lado de lá.
Há também quem diga que são acessos de loucura que leva alguém a fazê-lo. Talvez, ou talvez sejam simplesmente acessos de lucidez extrema. No mundo actual em que vivemos não tenho muito dificuldade em acreditar mais na segunda hipótese.

Tal ideia nunca me passou pela cabeça... mas de certeza nunca teria coragem ou “loucura/lucidez” suficientes. Falta-me para tanta outras coisas que são mais importantes para mim, quanto mais...

Mas, por vezes, viver é em si um acto de coragem. O lutar dia após dia contra as adversidades constantes da vida, e levantar-se novamente a cada rasteira que nos é pregada, quer seja por nós próprios ou por outra pessoa qualquer... ou simplesmente pelo mundo. Basta lembrar que nem toda a gente é afortunada o suficiente para ter uma ou duas refeições dignas, por dia. Ou não ter um tecto onde se abrigar, à noite. Ou não ter um amigo a quem estender a mão, em caso de necessidade, ou simplesmente um ombro onde possa chorar sem ter de dizer nada. E continuar no dia seguinte, lutando com as forças que se consegue juntar contra um mundo que nos empurra para debaixo da terra e onde seria tão fácil desistir... se a vida não fosse uma dádiva unica no mundo.

Acho que a palavra “dar” nunca foi tão maltratada como é na sociedade de hoje em dia... e penso comigo mesmo “nunca dei nada pessoalmente a ninguém, algo que fizesse a diferença para essa pessoa”. Nunca fiz a diferença, para quem quer que seja...

Está aberto, a partir de agora, o espaço para o insulto gratuito na caixa de comentários. Sim, escrevi o que penso. E estou pronto a pagar o preço por isso. Já que não o faço em relação a tantas outras coisas, pelo menos faço sobre isto... para poderem dizer que é parvoíce ou estupidez minha.




Uma coisa de selecções
(ainda sobre o Mundial, claro)

(a pedido da BB)

Já deixámos a holandesa de rastos...


...a ver vamos como nos safamos nos quartos com a inglesa...


...não se deixem deslumbrar, encham o peito e força... vamos a elas, a caminho das meias!!




Falando sobre sexo
(alheio, claro - isto não é o Canal História)

Agora que estão nos quartos, esperemos que não se fiquem pelas meias para no (na) final atingir o pleno orgasmo que nos deixará um triunfal sorriso na cara.





Já agora, obrigado, sim...?




quinta-feira, junho 22, 2006

Desta vez recuso-me


Mudei o som e desta vez recuso-me a colocar a letra da musica em questão.
Por muito que eu goste de acompanhar as musicas com as suas letras, desta vez recuso-me.
Por isso aí fica, no botão do play, à direita, Verdes Anos do magnífico Carlos Paredes.

Post scriptum: fiz uma pequena alteração na linha de código, na página da musica, quanto ao leitor... espero que resolva o problema de quem não conseguia ouvir a musica, por falta de plug-in. Se mesmo assim não der... pelo menos tentei, disso não me podem acusar.




Científicamente provado


Você o chamado show de bola. Para si ganhar não é suficiente. É indispensável fazê-lo com arte. Gosta de ser o centro das atenções e de impressionar tudo e todos com as suas habilidades. Vive a vida descontraidamente e nunca faz drama, mesmo que surja uma situação mais delicada. É optimista por natureza, mas quando não consegue o que quer cai o carmo e a trindade e é um drama de novela!



Acho que não é preciso dizer muito mais... estes cientistas nunca se enganam, mesmo. É só ler e quem me conhece... a estas horas está a rir desalmadamente...

E quem me viu jogar à bola alguma vez, então... ui, é só jeitinho.





quarta-feira, junho 21, 2006

Sorvendo a vida como se pode



Feita de infinitos

Deixa-me escalar ao fundo do poço
onde guardas as tuas emoções,
beber da sua límpida água
que é fonte da eterna juventude,
deixa-me povoar os teus desertos
de solidões momentaneas
e ler em cada grão de areia
as memórias que te fizeram crescer.

Deixa-me ser as nuvens do teu céu
que te permitem admirar a beleza
nos raios de sol que as trespassam,
deixa-me ser tudo no meio do “nada”
onde fazes as tuas descobertas,
ser a voz que te leva às conquistas
ou o choro que de noite te acalma.

Concede-me o privilégio de te ter
como aquilo que realmente és:
mulher de corpo inteiro,
feita de infinitos que acabam
onde os olhos se perdem... ao te ver.

.....................(Nelson Gonçalves, 21/6/2006)




terça-feira, junho 20, 2006

É por aí, mais ou menos



O Druida

Já conheço o teu cabelo
E a cor que sempre soube ter,
só agora comecei a vê-lo
com olhos que te procuram ver.

Não quero ser o teu sol,
deixar-te-ia demasiado às escuras.
Preferia antes ser teu lençol
E aliviar-te nas noites duras.

Cai sobre mim o peso da chuva
obscura, negra, sombria.
Assenta-me que nem uma luva
esta corrente de agua fria.

Quero ser druida com a poção
que revela os teus segredos.
Aquele que te dá a mão
e que afronta todos os teus medos.

Ser o bardo que te canta
as mais belas melodias,
Aquele que teus males espanta
e dá alegria aos teus dias.

Como um celta resistente
às antigas conquistas romanas,
vivo agora consciente
da beleza que só tu emanas.

..............(Nelson Gonçalves, 20/06/2006)



Não devia ter visto o "Friends" de ontem...





segunda-feira, junho 19, 2006

Quem tem terra...


Virgulêncio Rocha era agricultor.
Tinha uma pequena porção de terra no interior do país, onde sempre vivera e sobrevivia às custas do que a terra lhe dava. Porém nunca teve muito jeito para a agricultura, sempre achara que tinha nascido com o dom de ser pedreiro ou escultor. Por causa disso a sua alimentação resumia-se a sopa de pedra, caracóis com terra e muitas vezes terra sem caracóis… por vezes dava-se ao luxo de comer areia sem amêijoas, um verdadeiro pitéu.
Infelizmente faleceu novo, com um caso sério de pedras nos rins. Foi uma grande pedrada no charco, para o resto da família Rocha.




domingo, junho 18, 2006

Afinal o problema não sou eu...

...desta vez.

Para quem se tem deparado com um erro ao entrar no meu blog aqui fica uma possivel solução.

Espero que seja suficiente para solucionar o problema (que afinal não é de nada em especial que esteja no meu blog!!).

Nota: alterei o espaço dedicado a musica. Meti um botão catita feito por mim (nada de complicado, eu sei) e agora a musica é tocada noutra janela, para não tornar o blog muito pesado, assim só fica a descarregar a musica quem realmente quiser ouvi-la.




sábado, junho 17, 2006

Porque sim, porque apetece uma bandeira

Ontem ouvi uma frase em relação a mim que arrisco a dizer que define a minha existencia, e nunca hei de esquecer... por mais que o Alzheimer venha a tentar - mas fica só para mim.



Depois da passagem aos oitavos-de-final garantida, nada como colocar uma "bandeira" portuguesa aqui e trocar a musica para uma coisa mais alegre, que tenho ouvido ultimamente.
Santeria dos Sublime, no botão do play à direita.

I don't practice santeria
I aint got no crystal ball
I had a million dollars but I'd,
I'd spend it all
If I could find that heina
and that sancho that she's found,
Well I'd pop a cap in sancho
and I'd slap her down

What I really wanna know, my baby,
what I really want to say I can't define
Well it's love,
That I need, oh ,
But my soul will have to,
Wait till I get back
and find heina of my own
Daddy's gonna love one and all

I feel the break, Feel the break,
Feel the break and I got to live it up,
Oh, yea huh, well I swear that I
What I really wanna know, baby,
What I really want to say I can't define
That love make it go,
My soul will have to...

What I really wanna say, my baby,
What I really wanna say is I've got mine
And I'll make it, Yes, I'm comin' up

Tell sanchito
that if he knows what is good for him
He best go run and hide
Daddy's got a new .45
And I won't think twice to stick that barrel
Straight down sancho's throat
Believe me when I say
that I got somethin for his punk ass

What I really wanna know, my baby,
What I really wanna say is there's just one,
Way back, and I'll make it, yea,
But my soul will have to wait

(Santeria, Sublime)




quinta-feira, junho 15, 2006

Foi voce que pediu...?

A minha amiga Softy Susana meteu esta fotografia no seu Sempre Inocente cantinho e desafiou que lhe enviassem "palavras para a foto". Dei então largas ao meu habitual devaneio e o resultado foi esta coisa que se segue...




Hoje vi uma fotografia daquele velho celeiro,
onde o Universo se fechava sobre nós e mais nada
existia em seu redor. Onde fizemos o nosso ninho
ao amor completo e eterno, às escondidas de um
mundo que se esforçava por não nos compreender.
Fomos as chamas de um amor que se incendiava em
labaredas que chegavam aos céus, em cada encontro
furtivo.




quarta-feira, junho 14, 2006

Psicologia barata

Vem mesmo a calhar este meio fim-de-semana, a meio da semana e tão perto do fim da semana...

...todos os dias deviam ser feriados!




segunda-feira, junho 12, 2006

Post de Domingo

A lua cheia no horizonte


Clicar nos links para se ver em tamanho grande.


Sabado 5:30 da manhã

Esta lua é minha. É só minha. Precisamente por estar sozinho, a lua mais linda que vi até hoje é apenas minha e de mais ninguem. Não há casal de namorados que mereça ver uma lua destas, até porque não saberão aprecia-la como deve de ser, certamente serão toldados pela presença um do outro. Esta lua é só minha e de mais ninguem. Nunca foi tão grande, tão pura, a contemplar um planeta inteiro mais perto que nunca. Esta lua é só minha porque mais ninguem a quer. Preferem ver outra lua, de outra perspectiva, de outra distancia, de outro sitio longe de mim.
Esta lua é só minha, e por mais que não queira, ha-de ser sempre assim... só, até ao fim.




Caso serio de...


..."faz o que eu digo, não faças o que eu faço".
Se fosse tão facil como falar...



(...)
Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudanca da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudanca de atitude nao ha mal que nao se mude nem doenca sem cura
Na mudanca de postura a gente fica mais seguro
Na mudanca do presente a gente molda o futuro
Até quando voce vai levando porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando voce vai ficar de saco de pancada?
Até quando voce vai levando?

(Até quando?, Gabriel o Pensador)





quinta-feira, junho 08, 2006

Meus braços à espera de outros


Esta música é especial para mim.
Faz lembrar dos melhores momentos da minha vida, há alguns anos atrás. Talvez até os unicos momentos em que posso dizer que fui felilz como nunca. Lembro bem o dia em que descobri esta musica, na casa de uma pessoa muito especial, um slow e duas pessoas a dançarem como se tratasse de uma apenas… bons tempos, que não voltam.
Os tempos passaram, mas as lembranças que esta musica me traz nunca hão de passar.
Otis Redding com These arms of mine, no botão do play, aí do lado direito.


These arms of mine
They are lonely,
lonely and feeling blue
These arms of mine
They are yearning,
yearning from wanting you

And if you would let them hold you
Oh, how grateful I will be
These arms of mine
They are burning,
burning from wanting you
These arms of mine
They are wanting,
wanting to hold you

And if you would let them hold you
Oh, how grateful I will be
Come on, come on baby
Just be my little woman,
just be my lover, oh
I need me somebody,
somebody to treat me right, oh
I need your woman's
loving arms to hold me tight
And I... I need...I need your...
I need your tender lips

(These arms of Mine, Otis Redding)





terça-feira, junho 06, 2006

A nossa música que nunca o foi


A nossa música

Sei o mal que te faço, sem querer.
Sei o mal que me faço, aqui parado.
Sei também o mal que te posso fazer
e por isso fico assim calado,
como se nada tivesse para dizer,
mas tenho vontade de largar este fardo
que estas ideias me fazem escrever.

Agora oiço a nossa musica.
Sim, eu sei que não temos uma,
mas gosto de dizer que esta,
esta é a nossa musica,
por tudo o que me faz lembrar.
Será certamente a tua musica,
disso não tenho duvidas.
Tua e de mais alguem,
mas que nunca será nossa.

Canto-a como se estivesse a cantar para ti,
e no refrão solto as lágrimas
que me recuso a mostrar em público,
com um coração a querer saltar pela garganta,
na tentativa de fugir a este corpo
que se consome a cada estrofe.
E as lágrimas que derramo
Não são por ti... são por mim.
Com a certeza que nunca estarás aqui.

................(Nelson Gonçalves, 06/06/06)




Para os mais esquecidos/distraídos

Há quem diga que é o dia do fim do mundo (não se perdia muito), que é o dia do diabo por causa da conjugação dos números. Então e no ano de 1006, por altura do 6 de Junho, porque não acabou o mundo, também? Não têm mais nada que inventar…?
A única coisa que vejo enviada pelo demónio é mesmo o lançamento de um novo disco dos “Dizart”… nunca mais se calam? Poupem os nossos ouvidos, por favor!

Mas 6 de Junho tem deixado outras marcas ao longo dos tempos. Estes são dois dos mais marcantes, a meu ver.

Em 1926 foi proclamado vitorioso o movimento iniciado a 28 de Maio desse mesmo ano, que iria afundar o país numa obscura ditadura que só conheceria o seu fim 48 anos depois, a 25 de Abril de 1974.




6 de Junho de 1944.

Milhares de soldados americanos, ingleses e canadianos, transportados em 14.200 barcos, escoltados por 600 navios de guerra e cerca de 10.000 aviões, desembarcam no norte de França com sucesso, dando início à reviravolta na II Guerra Mundial. Este ataque ficou conhecido como o Desembarque da Normandia. O dia ficará para sempre conhecido como o Dia D.
Era o princípio do fim para uma das épocas mais negras e mais vergonhosas da história da humanidade, protagonizada essencialmente pelo movimento nazi.
Faz hoje 62 anos que renasceu a esperança para a tolerância e liberdade da espécie humana que por momentos parecia ir-se perder.

Acho bom lembrar estes feitos de tempos a tempos, para dar o devido valor a algumas coisas em que não se pensa tanto como devia.




domingo, junho 04, 2006

E passou-se...

...um fim de semana diferente, com uma viagem de ida e volta a Portalegre. Já lá não ía há muitos e muitos anos, que já nem me lembrava de nada da cidade. Talvez 15 anos, assim por alto, desde a última vez que lá fui.
À conta desta viagem, foram 2 noites muito mal dormidas, dias cansativos mas divertidos em boa companhia, com um bom grupo de amigos.

Não estou com grande vontade de escrever muito. Estou muito cansado, fisicamente e não só, e não quero pensar. Nem quero ter o trabalho de pensar muito em tudo o que me rodeou neste fim de semana.
Talvez fique para os próximos dias e assim evite o regresso a um passado que não tem futuro e ao qual não devo voltar.

Mas há outras coisas que espero que tenham futuro, um futuro risonho cheio de alegrias (porque tristezas não pagam dívidas - eu sei do que falo, as minhas dívidas continuam a existir).

Muitas felicidades Ana e Ivo, nesta nova fase a que agora dão inicio.




quinta-feira, junho 01, 2006

Gostava de saber tocar guitarra


Desculpa, mas hoje não escrevo!

Desculpa, mas hoje não escrevo.
A memória prega-nos destas partidas
(demasiadas vezes penso no que não devo
e volto a tentar curar as velhas feridas).

Lembra-nos feições que idolatrámos,
De algumas deusas que venerámos
Que pusémos num enorme pedestal,
Que tomámos como se fosse divinal.

Hoje lembrei feições,
Gestos, sons, sorrisos,
Jardins ao sabor das monções
Eternos floridos paraísos.

O distante encanto da alegria.
Lembrei a liberdade que sentia
Quando olhava para elas e o que via
Era não mais que pura fantasia.

São gestos que ficam por se fazer.
Detesto-me cada vez que não me atrevo.
São beijos que morrem antes de nascer.
Desculpa... mas hoje não escrevo!

.............Nelson Gonçalves (1/6/2006)






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