quinta-feira, dezembro 28, 2006

Enquanto há esperança


Bem, parece que está a chegar ao fim mais um ano, no nosso (meu) calendário.
Como nunca sei quando me dá na cabeça para escrever o que quer que seja, deixo já aqui uma mensagem para as pessoas que se regem pelo mesmo calendário que eu.
Sendo assim, este é o texto em que desejo a todos uma excelente passagem de ano, e que o próximo ano que se inicia traga a concretização de muitos sonhos e desejos, além de muitas alegrias.

Deixo também uma musica "nova". Nova aqui neste espaço.
Não sei se muitos a conhecem, eu conheci há muito pouco tempo e acho que tem tudo a ver com a ideia de transição que se quer para estes dias, de mudanças que se devem fazer e que se esperam que corram pelo melhor.
A musica chama-se "This year's love", é cantada por David Gray e consta do seu album "White Ladder" de 1998.
Está ali no botão do play, à direita, e a letra está aqui por baixo, para quem gosta de acompanhar essas coisas.
Oiçam, acho que vale a pena.


This Years Love

This years love had better last
Heaven knows it's high time
And I've been waiting on my own too long
But when you hold me like you do
It feels so right
I start to forget
How my heart gets torn
When that hurt gets thrown
Feeling like you can't go on

Turning circles when time again
It cuts like a knife oh yeah
If you love me got to know for sure
Cos it takes something more this time
Than sweet sweet lies
Before I open up my arms and fall
Losing all control
Every dream inside my soul
And when you kiss me
On that midnight street
Sweep me off my feet
Singing ain't this life so sweet

This years love had better last
This years love had better last

So whose to worry
If our hearts get torn
When that hurt gets thrown
Don't you know this life goes on
And won't you kiss me
On that midnight street
Sweep me off my feet
Singing ain't this life so sweet

This years love had better last
This years love had better last
This years love had better last
This years love had better last

(This Years Love, David Gray)

Nota: para quem não sabe, este CD de David Gray também contém a música Babylon, que até era bastante boa e ouvia-se bem, até ter sido completamente assassinada pelos... (blharrghghh)... Delfins.




terça-feira, dezembro 26, 2006

A notícia do mundo


A luz está fraca, quase não se vê o que quer que seja.
E tu... tu ali estás deitada no sofá, onde te deixaste adormecer, apenas com um lençol de cetim por cima, que deixa a descoberto teus braços e ombros desnudados e pela parte lateral, a tua perna direita - sublime, de linhas perfeitas - caída sobre o chão, também ela nua até onde o lençol a encontra, perto da cintura.
O resto da sala pode estar às escuras, mas ali, junto à lareira já meia sumida e em ti ainda há uma restea de luz que se faz sentir.
E eu...
...lá estou, sentado na poltrona em frente, a fazer de conta que leio o jornal enquanto admiro todo o esplendor que exalas do teu corpo. E tu... dormes.
A vontade que tenho é de te embrulhar no jornal. Os titulos bem grandes e apelativos nesses teus olhos que me hipnotizam, nessa boca que me enlouquece.
As noticias de desgraças e desastres deixaria de parte, não quero que tenham lugar, no teu mundo. As referentes a crimes... crime suficiente já é ter-te ali, à minha frente, e não te encher de beijos, nestes ultimos minutos em que dormes e descansas.
As noticias cientificas ficariam na zona da tua cabeça, onde a tua inteligencia as fariam ganhar vida própria.
As ofertas e procuras de trabalho ficariam envoltos nos teus braços.
As novidades sobre restauração ficariam junto à tua barriga, bem como receitas de culinária, para que as saboreasses e saciasses tua fome.
A secção de desporto, apesar de não ser das tuas preferidas, ficar-te-iam nas pernas.
A parte do lazer... bem, acho que nem preciso de te dizer.

Embrulhar-te-ia em jornal... e faria de ti a noticia da minha vida.


A parte das palavras cruzadas ficariam para mim... para eu te descobrir.




segunda-feira, dezembro 25, 2006

Bebedeiras de chocolate e solidão


*beeeep*
...Olá.
Espero que esteja tudo bem contigo. Deves estar a estranhar de ouvir esta mensagem, mas tinha de fazer alguma coisa.
Como deves imaginar, não foi muito complicado arranjar o teu número. Também sei que não é a melhor maneira ou a maneira mais adequada de se arranjar o número de alguém, mas de qualquer forma, só o volto a usar se me deres autorização para tal.
Tenho dado voltas e mais voltas a tentar descobrir como havia de te dizer isto, sempre tive alguma dificuldade nestas coisas, mas desta vez tornou-se quase insuportável e tinha de fazer alguma coisa, e como não me lembrei de mais nenhuma maneira, assim em cima da hora, teve de ser mesmo assim.
Por um lado, ainda bem que não podes atender neste momento e estou a falar com o teu atendedor. Facilita-me as coisas, o nervosismo não é tanto, não me distraio com o som da tua voz e consigo dizer o que tenho a dizer.
E o que eu quero dizer-te é que gosto muito de
*beeeep*...




sábado, dezembro 23, 2006

Ora então cá vai disto

A todos os que acreditam e vivem esta época, desejo um feliz Natal cheio de todas as coisas que desejam, sejam elas presentes, carinho, amizade ou amor.



Para aqueles que não acreditam/vivem o Natal, desejo então um excelente domingo, cheio de todas as coisas que desejam, sejam elas presentes, carinho, amizade ou amor.




sexta-feira, dezembro 22, 2006

Dedicado a... pois, dedicado... e é só


Se olho fixamente para ti não leves a mal, afinal de contas não é por nada em especial. É apenas por estar completamente vidrado pela beleza do teu olhar, pela perfeição do teu sorriso e pela maneira unica no mundo que o teu cabelo encontrou de se deixar cair sobre os teus ombros sublimes.
Se chego demasiadas vezes perto de ti não receies, não é com nenhuma segunda intenção. É com o simples intuito de ouvir a tua voz como se fosse fonte da eterna juventude. É com o simples intuito de te fazer mulher em toda a plenitude que uma mulher possa conseguir atingir.
Como se isso estivesse ao meu alcance... eu... um mero mortal!




quarta-feira, dezembro 20, 2006

Metade real, metade ficção?
ou será vice-versa?


Contar os micro-segundos que vão passando. É isso que faço da minha vida.
O tempo vai passando sem que eu lhe faça alguma coisa de jeito e quando dou por mim estou cada vez mais velho. Cada vez mais ridiculo, apesar das ideias serem apenas as de alguem mais velho do que na realidade sou. Cada vez mais encalhado num recife que não conhece marés-cheias para me desencalhar.
E quando me olho ao espelho e vejo uma ruga acentuar-se um pouco mais ou um cabelo a ficar mais branco, a minha mente deixa-se assaltar ainda mais pela estupidez habitual que reside em mim. E a solidão parece tomar dimensões ainda maiores do que aquelas que já conhecia.
Apenas visitei uma pequena fracção da Terra e tudo se encaminha para que assim continue, sem que eu possa fazer grande coisa para que seja de forma diferente. Chego ao fim de um dia, qualquer que seja ele, e olho para o que fiz durante esse tempo em que estive acordado. O resultado resume-se a um redondo, monumental e gigantesco zero. Um punhado de nada, que cabe no vazio de um eco silencioso. Não faço nada por mim nem por nós.
Hoje doei dez euros para uma intituição de caridade. Curioso como nunca o tinha feito e este é, provavelmente, o ano em que me encontraria em pior situação para o fazer. No entanto, ainda dou por mim a pensar se o fiz como deve de ser, se não terei sido apenas aldrabado. Enfim, alguem há de ter um uso a dar àqueles dez euros, para o bem ou para o mal. Resta esperar que seja para o bem, apesar de nunca o vir a saber.
Já a semana passada, entrei numa padaria com alguma fome. Tinha algum dinheiro a mais e comprei dois pães com chouriço. Não que eu tivesse tanta fome assim. Dei voltas e mais voltas, mesmo sabendo que algumas dessas voltas me distanciavam do meu carro. Procurava algum dos dois sem-abrigo que vi na noite anterior e que em nada tentei ajudar, na altura, apesar do frio de rachar que já se fazia sentir. Estava decidido que se encontrasse um deles dar-lhe-ia um dos pães. Se encontrasse os dois, dividiria o que tinha por eles. Curioso como nessa noite em que me passou pela cabeça fazer o minimo que estava ao meu alcance, não os tenha encontrado.
Pergunto-me se estes dois episódios não serão apenas uma demanda por uma eventual redenção, coisa que na realidade nem acredito.
Enfim... acho que estou a ficar velho e ainda mais parvo. E sem encontrar porto de abrigo onde ancorar os meus devaneios e ideias estupidas.
Aqui estou, preso a mim mesmo... à deriva e lentamente a naufragar...

Não sei porquê, os primeiros dias das semanas parecem sempre mais longos e mais dificeis de passar.




domingo, dezembro 17, 2006

A inevitabilidade das aparencias


Hoje não te vi, mais uma vez.
Sei que passaram poucos dias, mas para mim estão a parecer uma eternidade.
Hoje não te vi e até contava ter-te visto. Tudo apontava para que assim fosse, mas acabei por ser enganado mais uma vez pelo meu destino.
Hoje não te vi... mas se, por um acaso, tivesse acontecido de forma diferente ficaria tudo na mesma, sem que eu conseguisse fazer a minima ideia sobre o que te dizer. Ter-me-ia remetido ao mesmo silencio de sempre, quando se trata de falar contigo. E na minha mente pairaria novamente a ideia de que terias ficado a pensar que afinal sou um falhado, que não sabe juntar duas palavras seguidas... e talvez tivesses razão.




Quem ouve vozes imaginárias é louco, não é?


Vozes de coração

Shhh...
Não digas nada, por uns instantes.
Sela esses divinos lábios
e deixa que o silencio nos inunde os sentimentos.

Deixa que os meus ouvidos oiçam
a melodia do teu coração.
Preciso matar esta duvida
que me assola a mente:
Será que já me conhece?
Será que já sabe o meu nome
e o sussurra no teu peito?

Deixa que o teu coração fale de mim
como se falasse dele próprio.
Deixa-me escrever nele o meu nome
com a tinta dos sonhos que se tornam realidade.

Agora sim.
Fala-me agora, com a voz do teu coração.

..................Nelson Gonçalves (17/12/2006)




sexta-feira, dezembro 15, 2006

Frutos proibidos


Olho para ti de uma forma peculiar, única.
Olho para ti de uma forma que não olho para mais ninguém.
É quando fecho os olhos que te vejo.




quinta-feira, dezembro 14, 2006

Outros tempos


Lembro-me de quando a Terra era redonda e girava. Tinha um rumo certo e nunca se desviava da sua órbita. Nessa altura todas as coisas pareciam fazer sentido e tudo tinha a sua latitude e longitude, e ficavam no seu lugar.
Agora a Terra parou, perdeu a forma redonda e tudo é confuso.
Comem-se trovoadas ao pequeno-almoço enquanto se lê as noticias num candeeiro. Corre-se descalço sobre uma estrada de vidros partidos e sangra-se tinta pelas pontas dos cabelos. Os mares agora são habitados por cadeiras vazias e nas docas pescam-se torradeiras por uma pá. As planicies deram lugar a ruínas de livros mal escritos às escuras, onde as letras nunca chegaram a secar. Pelos céus passeiam frigorificos alados, que perseguem aquecedores electricos, para se alimentarem.
Os seres vivos, esses passaram a um estado vegetativo e ficaram confinados a hospícios submersos em cegueira, surdez e solidão.
Em tempos a Terra foi redonda. Acreditem que sim... posso estar neste hospício mas não estou louco, era mesmo redonda e girava!




quarta-feira, dezembro 13, 2006

Quem espera sempre se cansa...



Entre esperas

Não esperes mais de mim
Sei que se faz tarde
A noite está perto do fim
E a chama já quase não arde

Perdi-me ao virar de uma esquina
Sem me virar e sem estar perdido
E à beira da imponente ravina
Dei-me finalmente por vencido

Entreguei-me a ti e ao amor
Sem mais nada que te oferecer
A não ser fazer-te em flor
Num jardim qualquer a crescer

Não esperes mais por mim
Que a vida por ti não espera
Não te deixes enganar assim
Por uma coisa que afinal não o era

Das noites e luzes acesas
Já pouco lhes sinto o perfume
Agora sinto as minhas mãos presas
Feitas em cinzas de brando lume

Que o tempo me venha agarrar,
Que aceite o fim de uma vida
Porque a hora que está a chegar
É a hora de a dar como perdida.

E do amor? Ai, do amor...
Viver na esperança de saber
Se um dia será maior a dor
De não saber o que é sofrer.

..................Nelson Gonçalves (12/12/2006)




segunda-feira, dezembro 11, 2006

"Question mark" é o nome em inglês de uma borboleta

Na realidade o seu nome científico é Polygonia interrogationis. É assim por causa da forma recortada das suas asas, cujos limites por vezes parecem formar a curva de um ponto de interrogação.


Não sei...
...se será a energia das tempestades ou a calmaria de um céu cristalino e limpo.
...se será a força das correntes maritimas ou a fraqueza que se esconde nos medos.
...se será a estridente explosão de um trovão ou a paz e serenidade de um sono bem dormido.
...se será o confortavel calor de um fogo fátuo a aconchegar o peito ou um constante arrepio na pele que percorre o corpo num segundo.
...se será a eterna fome por alguem ou o reconfortante sentimento de se estar saciado.
...se será uma ligeira cegueira de olhos abertos ou uma clara visão de olhos cerrados.
...se será um deixar-se prender propositado ou a suprema libertação dos sentidos.
...se será o construir de um mundo novo ou ver um mesmo mundo de forma diferente.
...se será um verde vivo de esperança ou um vermelho quente de paixão.
...se será a festa e alegria de mil foguetes na noite ou a calma no abrigo de um abraço.
...se não será nada disto ou será isto tudo ao mesmo tempo.

Afinal o que é o amor, senão uma enorme contradição e uma lista infíndavel de dúvidas.




quinta-feira, dezembro 07, 2006

Dias quentes precisam-se

Encontrei esta fotografia quando procurava uma para acompanhar o ultimo post, da musica do John Mayer. Achei esta muito adorável e fiquei na dúvida sobre mete-la na altura ou não. Decidi-me pela outra foto, achei que tinha mais a ver. Agora, como não faço ideia que tipo de fotografia acompanhar esta pequena história que escrevi, decidi meter esta deliciosa (não, não no sentido pedófilo que a frase possa ter!!) fotografia, quer consigam vislumbrar alguma ligação à história ou não.


O mundo hoje parece querer castigar-me.
O frio aperta como há muito não o fazia e a noite ainda mal começou a cair. Será suportável ainda, daqui a umas horas? Serei capaz de sobreviver a mais uma noite gelada e solitária? Deitei-me com a ideia fixa de que fiz asneira outra vez e ao acordar essa ideia ainda não me tinha largado, e passou o dia a vaguear-se pela minha mente, como se de um carrocel se tratasse. No entanto não há maneira de voltar atrás e a desfazer, não encontro alternativa que corte o silêncio, aquele silêncio intoleravel que por norma não se sabe destruir na altura certa e acaba por tornar tudo um pouco mais intoleravel.

Maldita distração a minha, de não ter notado logo. Quando o fiz já foi tarde demais e já o tempo tinha passado por mim sem me dar a minima hipotese de recompor as coisas. Continuo a demorar demasiado tempo a juntar palavras que possam fazer sentindo e que possam soar interessantes, para que não fujas logo à primeira frase mal pensada – porque, inevitavelmente, uma frase mal pensada irá aparecer, sem ser convidada.
Todos os olhares que me tem dado a sensação de termos cruzado continuam a deixar-me na incerteza de estar a receber os sinais que sempre esperei receber. Pergunto-me se não serei apenas eu a querer enganar-me mais uma vez... talvez seja isso.
Sim, é isso mesmo. Tenho de convencer-me disso e não pensar mais nesse assunto. Certamente olhavas para quem se encontrava atrás de mim, e a ilusão óptica - proporcionada pelo alinhamento em que nos encontravamos - quer apenas passar-me mais uma rasteira. Mas desta vez não me deixo enganar, desta vez sou mais esperto!
...ou estarei a ser burro?




terça-feira, dezembro 05, 2006

Em época de chuvas blues



Já há algum tempo que estava para mudar a musica aqui do meu barraco. Andava indeciso entre várias musicas, algumas que já passaram por cá outras nem tanto (mas que um dia talvez venham a parar cá). Hoje, durante as minhas deambulações pela internet, tropecei num musico que nunca tinha ouvido (admito, esta foi num perfil do hi5). A musica era bem interessante, e decidi procurar mais algumas coisas dele. Encontrei esta excelente peça.

A musica chama-se I'm gonna find another you, cantada por John Mayer.
A letra fica aí em baixo (muito interessante e diz muitas coisas que se devem pensar vezes sem conta, durante uma vida) e está ao alcance de um clique no botão do play, ali à direita.

It's really over, you made your stand
You got me crying, as well as you planned
But when my loneliness is through,
i'm gonna find another you


You take your sweaters
You take your time
You might have your reasons
but you will never have my rhymes

I'm gonna sing my way away from blue
I'm gonna find another you

When i was your lover
No one else would do
If i'm false to find another
i hope she looks like you

Yeah and she's nicer too

So go on baby
Make your little get away
My pride will keep me company
And you just gave yours all away
Now i'm gonna dress myself for two
Once for me and once for someone new
I'm gonna do somethings you wouldn't let me do
Oh i'm gonna find another you

(I'm gonna find another you, John Mayer)




segunda-feira, dezembro 04, 2006

Sem nome


Chamem-me sonho.
Podem pensar que não existo, mas sou feito das particulas minusculas que se fazem transportar nos raios solares e que dão brilho a tudo o que é visivel.
Sou a seiva que fervilha dentro das centenárias árvores, o sumo da vida no universo que corre no leito dos rios, o sal dos mares que dá sabor à vida.

Chamem-me sonho.
Tenho o calor da lava que aquece o vulcão da paixão e a frescura das brisas que voam pelos céus. Sou a melodia das musicas que despertam amores e a energia de mil sois enfeitados com a ternura de mil luas.

Chamem-me sonho.
Sou feito de fantasia, mas faço tudo acontecer.
Chamem-me sonho.
Sonhem-me todo o dia, mas deixem-me viver.




sexta-feira, dezembro 01, 2006

Porque hoje é um dia igual a outro qualquer

Não achas que está na altura de abrir os olhos?

Porque somos todos diferentes e todos iguais, diz não à estupidez absurda. Diz
NÃO AO RACISMO!!


Esta foi a mensagem do dia.
Obrigado a que prestou atenção.






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