quinta-feira, setembro 29, 2005

Por momentos

Às vezes dou por mim a pensar em coisas que não lembra ao diabo. Tento, por exemplo imaginar como se sentirá alguém que nunca vendo o mar, ao vivo, se sentirá, quando se encontra pela primeira vez numa praia, em frente ao oceano…
Tive a fortuna de ter vivido toda a minha vida bem perto do mar, e desde que me lembro, ter frequentado praias, no Verão. Por momentos fico a pensar se terei sido assim tão afortunado… porque nunca chegarei a experimentar essa sensação de ver o mar pela primeira vez, depois de anos e anos a acalentar esse sonho.
É claramente uma “faca de dois gumes”, porque por um lado tive a sorte de estar ali tantas vezes e passar muitos momentos divertidos e inesquecíveis. Por outro lado, se não tivesse passado anos sem conhecer o mar, e passasse por essa experiência de o ver assim pela primeira vez, gigantesco, inexpugnável, monstruoso mas afável e apaziguador de turbilhões mentais, que universos novos teria feito despertar na minha mente? Por vezes fico a achar que me faltam momentos assim, de transcendência, de iluminação, de novos horizontes a explorar. Momentos de tirar a respiração. Momentos que parecem tirar o chão de debaixo dos nossos pés.




quarta-feira, setembro 28, 2005

Mudando de som... correcção

Parece que afinal esta versão não é a da Jewel (apesar de ela cantar também esta musica). Aqui fica a correcção e um obrigado a todos os que me vão corrigindo e ensinando. Esta versão parece ser de uma tal de Chantal Kreviazuk, que confesso nunca tinha ouvido falar. Mas se calhar a partir de agora vou estar bem mais atento a este nome. Aí está também uma fotografia da moçoila.





terça-feira, setembro 27, 2005

De viagem

Em Abril de 2003 fui à Itália. Foi uma visita de 6 dias, em trabalho, mas que, além da boa disposição que reinou durante toda a viagem, serviu também para ver novos lugares e novas realidades. A estadia espalhou-se pela província da Basilicata-Sur, no sul da Itália, e como se pode ver pelas fotografias, tive a oportunidade de ver paisagens lindíssimas. Infelizmente não tenho mais fotografias só de paisagens, e como não quero colocar fotografias de pessoas que podem não querer a exposição da Internet… temos de nos contentar com estas.
A Basilicata-Sur é uma província relativamente pobre, tentando dinamizar-se principalmente ao nível do turismo, possuindo uma estancia de ski nas montanhas, e em vias de ter estancias de Verão, nas encostas dos mares Tirreno e Adriático.
Ttoda a província respira a passado. Exceptuando uma faixa de terreno a Leste, não é de todo difícil transportarmo-nos mentalmente até à época medieval. As vilas/aldeias encontram-se, por norma, nas encostas das montanhas (era para melhor se defenderem de ataques, pois nessa época encontrava-se dividida em vários reinos e eram constantes as batalhas entre eles). É fácil encontrarmos montanhas distanciadas de poucos quilómetros, com uma longa e verdejante planície despida de árvores ou bosques, e imaginar camponeses a trabalharem as terras, ou exércitos a degladiarem-se.
A costa leste da província transporta-nos ainda mais para o passado, para os tempos da antiguidade grega… agora, alguns devem estar a perguntar-se “este gajo passou-se, ele estava na Itália, e não na Grécia!”. Pois é, mas o que é certo é que em tempos, aquela parte da agora Itália foi invadida pelos gregos, onde estabeleceram várias cidades e construíram vários templos, alguns deles que ainda se podem visitar.

Quando for rico, podem apostar que quero lá voltar…









sábado, setembro 24, 2005

Mudando de som...


Esta musica já teve várias versões, e admito que não ouvi nenhuma das outras versões mas tenho duvidas que pudesse preferir alguma delas em detrimento desta. Nas minhas buscas pela internet descubri que a grande Janis Joplin, o Justin Timberlake ou uma tal de Lisa Loeb já cantaram esta musica em versões diferentes (não sei dizer se a versão original era ou não da Janis). A minha escolha vai para a lindissima versão de Jewel, de Leaving on a jetplane. Como habitual, aí fica a letra da musica para os interessados.



All my bags are packed, I'm ready to go.
I'm standing here outside your door
I hate to wake you up to say Goodbye
But the dawn is breaking it's early morn
The taxi's waiting he's blowin' his horn
I'm ready I'm so lonesome I could die

refrão:
So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
'cause I'm leaving on a Jet Plane
I don't know when I'll be back again
Oh babe I hate to go

There's so many times I've let you down
So many times I've played around
I tell you now they don't mean a thing
Everyplace I go I'll think of you
Every song I sing I'll sing for you
When I come back I'll wear your wedding ring

(refrão)

Now the time has come to leave you
One more time let me kiss you
Then close your eyes and I'll be on my way
Dream about the days to come
When I won't have to leave you alone
About the times that I won't have to say

(refrão)

Oh babe, I hate to go
But, Im leavin on a jet plane
Dont know when Ill be back again
Oh babe, I hate to go
(And I'm) Leaving on a jetp
lane (repeat)

(Leaving on a jetplane, Jewel)

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sexta-feira, setembro 23, 2005

Há heróis, mas depois há "O HERÓI"

Acho que todas as pessoas concordam comigo quando afirmo que "O HERÓI" é sem sombra de dúvidas o Morcego Vermelho. É certo que o Super-Pateta andava lá perto, mas a cena dos amendoins (e os terríveis gases mal-cheirosos que causam, não tentem negar) era caso para repensar. O Son-Goku, o da primeira série do Dragonball, também se aproximava muito, tendo como principal "contra" o rabo de macaco que lhe tirava a força (nas series que se seguiram não era a mesma coisa, apesar de me manter muito tempo em frente à televisão). Há depois mais uma série de heróis que povoam as minhas memórias, uns mais que outros, como por exemplo o Zé Carioca, Marsupilami (com o Spirou, o Fantasio e o Spif) também era muito porreiro, o Plastic Man (o grande "contra" deste eram os oculos escuros terrivelmente horrorosos), o agente secreto James Hound, o Lucky Luke, ou o Asterix... tantos que agora nem me lembro...

Depois deu-se o aparecimento dos Power Rangers, e mais corja da mesma laia, como a "navegante da Lua" (ou lá como se chamava) e das Power Puff Girls... convenhamos que já não se criam heróis como antigamente.

E convenhamos que ter como headquarters uma lata de lixo (por vezes usada para os fins a que realmente se destinava) tem um encanto especial que mais nenhum alcança... Morcego Vermelho, volta, tás perdoado!!





segunda-feira, setembro 19, 2005

Dois euros


A mansão à beira-praia não deixava margens para engano. Naquele palacete, nos segredos dos seus 5 quartos com vista sobre a baía, passando pela enorme sala de jantar com a sua mesa de 26 lugares, até à sala de jogos/lazer no rés de chão... ali vivia um ser bafejado pelo luxo que toda a riqueza podia comprar. A garagem/cave guardava a 7 chaves a colecção de 16 dos carros mais luxuosos do mundo, além das 34 motas de colecionador... a juntarem pó. Já raramente saíam de lá.
A empregada da limpeza, responsavél pela herculeana função de manter tudo limpo, ficava dias sem ver ninguem. Passeava-se pelas 26 divisões da casa como se fosse tudo seu. O patrão... esse passava o tempo todo trancado no atelier/sotão. Era o seu templo sagrado, onde não podia ser perturbado... o seu muro das lamentações. Perdia o tempo a olhar o infinito. Ele, que havia nascido e crescido nos bairros mais pobres da cidade, que construira todo o seu império a pulso, sem olhar a meios nem a ninguem... mas aquilo era o seu mundo, a sua conquista. Nunca tivera amigos, apenas conhecidos, uns menos interesseiros que outros, uns mais por interesse que outros.
Mas o seu império desmoronava-se aos poucos. A pessoa com quem decidira dividir a sua vida, a pessoa a quem confiara seus segredos, os seus momentos de fraqueza, os seus raros momentos de sensibilidade e afecto, a pessoa que fazia ele transmitir uma sombra humana que fosse, deixara-o. Havia trocado todo aquele luxo e conforto por uma aventura com o conselheiro juridico do seu marido... e pelo caminho havia levado todas as joias que conseguiu pegar, afinal tinham-lhe sido oferecidas.
Ficara destroçado. Ele, que sempre espezinhara quem fosse preciso para obter o que queria, havia sido espezinhado agora, pelo veneno que carrega a mulher no seu sangue. Trancou-se no sotão, que em tempos servira de atelier de pintura para a sua mulher. Quiça até para os seus encontros com o amante que com ela tinha fugido. Ali passava os dias, fitando o mar e pensando numa forma de por fim a tudo.
Numa noite, já vencido pela força da bebida, aparece-lhe envolta numa nuvem gélida uma figura familiar. As feições faziam lembrar-lhe a mulher que em tempos tivera algum significado na sua vida. Numa voz profunda e cavernosa, disse-lhe:

- A tua hora chegou... de esta noite não passas... venho propor-te um negócio... um ultimo negocio...

Por um lado, ficou contente... finalmente havia chegado a sua hora. Não precisava mais de encontrar razões para seguir vivendo uma vida que há muito não fazia sentido para si mesmo. Ao ouvir uma ultima vez uma proposta de negócio, seus olhos como que ganharam uma outra cor, e escutou com toda a atenção que lhe era possivel.
A figura misteriosa continuou...

- Dou-te a escolher... dás-me toda a tua fortuna e sentirás o sabor da vingança sabendo que a mulher que te abandonou terá um fim hediondo, para além do pior que possas imaginar... dás-me 2 euros e tens garantida a entrada no paraiso, pois a riqueza que ficar será usada para ajudar os menos afortunados...

À sua mente veio a imagem mais clara que tinha da sua mulher... e do seu conselheiro juridico, e na sua mente juntou as duas imagens... o sangue ferveu, fechou o punho com uma força que há muito desconhecia ter, cerrou os dentes enquanto seus olhos pareciam se consumir em raiva e sede de vingança. Nem pensou duas vezes.

- Dou-te tudo o que tenho... ela que sofra, que bem merece, depois do que me fez... quero que ela arda no inferno... e que morra de olhos bem abertos, para se ver a apodrecer!!

- Muito bem, fizeste a tua escolha... passa por este portal e será como decidiste.

Na manhã seguinte, seu corpo foi encontrado no chão junto à piscina. Havia se atirado pela janela do sotão. A versão oficial apontou para suicidio...
Sua mulher...? Herdou toda a sua fortuna e viveu feliz durante muitos e longos anos.

Dois euros e talvez tivesse comprado a felicidade...


..............................(da autoria de Nelson Gonçalves, a 19/9/2005)




sábado, setembro 17, 2005

Pelas paisagens deslumbrantes da Old Albion

A musica que se pode ouvir agora é uma que nunca me cansa, que nunca me deixa farto de a ouvir. O verdadeiro nome é um mistério para mim. Há quem diga que é Going Home, há quem lhe dê outros nomes. Para mim trata-se do excelente Local Hero, de uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos, os Dire Straits.
A musica foi originalmente escrita e editada pelo guitarrista/vocalista da banda, Mark Knopfler, para a banda sonora original do filme Local Hero (1983). Curiosamente ou talvez não, a banda sonora acabou por ter mais sucesso de vendas que o próprio filme, e a musica foi mais tarde lançada também na discografia da banda, no The Very Best Of, de 1998. Esta é uma versão tocada ao vivo, e para mim, a melhor versão de todas.



Por norma, esta musica tem o dom de me transportar mentalmente para as verdejantes Highlands escocesas ou para as planícies da Cornualha, dois lugares que quero um dia vir a visitar.


As Highlands escocesas
Cornualha

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sexta-feira, setembro 16, 2005

Cairam as primeiras chuvas

Chuva

Que brilho de olhos espectacular,
Superior a todas as pedras preciosas.
E o perfume que perpetuas no ar...
Mais precioso que o das próprias rosas.

Ouve o vento a assobiar, tocando as casas.
Que vontade de ir com ele e ganhar asas,
Voar com as asas de um anjo vindo do céu,
Com as asas que ganho de um beijo teu.

Chuva e mais chuva que não para de cair.
Ninguém entende a tristeza neste sorrir,
Que espera ansioso por ver o sol brilhar
E ilumine um ser que não consegue sonhar.

Queria sonhar, mas para quê? É escusado,
Porque sei que não estás ao meu lado.
Deito-me sozinho e não consigo dormir,
É muito difícil... com as lágrimas a cair.

..........................Nelson Gonçalves




terça-feira, setembro 13, 2005

Por essas estradas fora


Muita falta de civismo se vê nas estradas, e não me refiro sequer a excessos de velocidades (nesse aspecto também sou um pouco prevaricador, especialmente quando vou sozinho no meu carro). Refiro-me a ruas congestionadas com carros estacionados em 2ª fila, simplesmente porque os seus donos não querem andar mais 10 ou 15 metros a pé para ir levantar dinheiro à caixa de multi-banco, ir ao talho ou à farmácia…
Refiro-me ainda às rotundas com duas e mais faixas de rodagem, onde as pessoas se fazem circular na faixa mais à direita possível, contrariando o código da estrada, mesmo sabendo que ainda há duas ou três saídas dessa mesma rotunda, antes de chegarem à saída por si desejada (impedindo assim que carros em outras entradas da rotunda possam entrar na mesma, congestionando as ruas).
Refiro-me ainda a veículos a circularem à noite em vias mal iluminadas (ou mesmo sem iluminação) sem acenderem os máximos em qualquer circunstância, impedindo que os veículos que os queiram ultrapassar vislumbrem a estrada à sua frente, forçando-os por vezes a arriscar em ultrapassagens que se podem tornar em autenticas corridas contra a vida…
Coisas simples que muita gente não faz, por descuido, desleixo ou desconhecimento… e que com um pouco de simples bom-senso era tão fácil corrigir.

Vi disto tudo, nesta viagem pelas estradas portuguesas… disto e muito mais, em alguns casos bem pior.




segunda-feira, setembro 12, 2005

Fascinado, eu

Elis Regina

É possível que a música que coloco agora não seja da preferência de muitas pessoas, outras há que vão acusar-me de ver telenovelas (já me aconteceu dizerem-me que era da telenovela "x", como se eu soubesse). Para mim é uma música maravilhosa, calma, de uma cantora com uma voz brilhante. E a letra... minha nossa... a letra, diz tudo o que se possa querer dizer a uma pessoa. E é melhor não fazer mais comentários, para não dizer alguma coisa que não deva.



Os sonhos mais lindos, sonhei,
De quimeras mil um castelo, ergui,
E no teu olhar, tonto de emoção,
Com sofreguidão, mil venturas previ...

O teu corpo é luz, sedução,
Poema divino, cheio de esplendor,
Teu sorriso, prende, inebria, entontece,
És fascinação....
Amor!


(Fascinação, Elis Regina)

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E a viagem acabou



Acabou-se o fim-de-semana por terras nortenhas. Tenho de confessar que apesar de não suportar climas frios e chuvosos, foi um fim-de-semana que nunca irei esquecer. Não só pela envolvência da natureza daquela região, mas também pelo excelente grupo que se juntou e que criou uma série de situações que ficam na memória para sempre. Enfim, tirando a derrota do Benfica, o fim-de-semana foi um completo sucesso (se exceptuarmos também o facto de ter-me esquecido dos sapatos certos). Nunca me vou esquecer disto, pessoal. Foi bom pertencer a esse grupo e fazer parte disso tudo.
Obrigado.

P.S.- a foto foi tirada na viagem para cima, algures perto de Pegões ou Vila Franca de Xira, nem me lembro bem. Já começo a ficar conhecido em muitos sítios... é a chamada globalização via-internet.




quinta-feira, setembro 08, 2005

"Uma lounga bi-age me espéira"

Uma longa e cansativa viagem me espera amanhã de manhã até terras nortenhas. E o retorno é só para no fim do fim-de-semana. Pelo menos a probabilidade de ser divertido é bem alta e vou ver sitios novos, diferentes.

Parabéns Paulo e Claudia!! Votos sinceros de muitas felicidades.




Grades invisiveis


Passou mais uma noite vencido pela solidão, consumido pela irresistivel inevitabilidade do vazio, que raramente conseguia evitar. Os mesmos gestos sem resposta. O mesmo silêncio que consome qualquer som que se possa gerar em seu redor. As mesmas faces, conhecidas ou não, que conseguem esconder tristezas ou que talvez nem precisem... nem toda a gente vive condenada a essa praga. A tristeza, essa muitas vezes encontra-se nos olhos de quem vê, não de quem se deixa ver. Mas também o receio de se deixar vencer pela solidão por vezes obriga a tentar disfarçar feições de angustia... de proximidade do abismo.
Recorre-se uma e outra vez ao esconderijo de um qualquer recanto escuro, que sirva de abrigo, longe de encontrões e repelões indesejados. Sempre os eternos desencontros de olhares e de toques ansiados toda uma vida, e deixa-se ser levado... perante a constante ausencia de atenção ou sinal de interesse, de carinho... que acabam por levar à desistencia por falta de forças, fisicas e mentais.
Os gestos repetem-se... ainda e sempre sem resposta.
O olhar - indeciso entre revelar o desespero contido ou o ardente desejo eternamente camuflado de quem acha que o momento é o certo - hesita e esconde-se, traiçoeiro, timido e cobarde, defraudando as espectativas por achar-se uma e outra vez enganado.

...sempre os mesmos gestos... sempre a mesma ausencia de resposta ou reacção... sempre os mesmos erros, e a solidão acaba por vencer mais uma vez, indiferente a quem passa perto ou quem se deixa ficar uns instantes.


(Nelson Gonçalves, 7/9/2005)




segunda-feira, setembro 05, 2005

Nem sei que titulo escrever


Acho que não podia ter encontrado melhor foto para acompanhar este post. Este post é para anunciar a musica que se pode ouvir por aqui, agora. Um tema excelente de Sarah McLachlan, chamado Angel e que se pode encontrar no seu brilhante album chamdo Surfacing. O mais certo é esta musica lhes fazer lembrar um filme que muita gente gosta, e outras pessoas gostam mas preferem não dizer... "A Cidade dos Anjos".
Aqui fica também a letra a acompanhar, para aqueles que como eu gostam de ver as letras das musicas que gostam.



Spend all your time waiting
for that second chance
for a break that would make it okay
there's always one reason
to feel not good enough
and it's hard at the end of the day
I need some distraction
oh beautiful release
memory seeps from my veins
let me be empty
and weightless and maybe
I'll find some peace tonight

in the arms of an angel
fly away from here
from this dark cold hotel room
and the endlessness that you fear
you are pulled from the wreckage
of your silent reverie
you're in the arms of the angel
may you find some comfort there

so tired of the straight line
and everywhere you turn
there's vultures and thieves at your back
and the storm keeps on twisting
you keep on building the lie
that you make up for all that you lack
it don't make no difference
escaping one last time
it's easier to believe in this sweet madness oh
this glorious sadness that brings me to my knees

in the arms of an angel
fly away from here
from this dark cold hotel room
and the endlessness that you fear
you are pulled from the wreckage
of your silent reverie
you're in the arms of the angel
may you find some comfort there
you're in the arms of the angel
may you find some comfort here
(Angel, Sarah McLachland)

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domingo, setembro 04, 2005

Estava-me a falhar

O Flickr ía-me falhando, agora... já começava a ver a vida a andar para trás. É que eles mudaram-se recentemente do Canadá para os Estados Unidos, e por isso houve uma mudança de servidores. Com essa mudança, as imagens todas que vinham do Flickr ficaram com um endereço de internet diferentes. Como tal, os endereços que eu tinha a apontar para imagens... deixaram de ter as imagens lá, e assim, aqui no blog não se via grande parte das ditas cujas. Só hoje me apercebi que era essa a razão das imagens não aparecerem, e agora é um "passatempo" trabalhoso, estar a alterar os endereços todos das imagens que não apareciam... enfim. Também conheço melhores maneiras de entreternimento, mas pronto, cada um faz o que pode...

Isto aos poucos volta ao lugar.




quinta-feira, setembro 01, 2005

E no fim por vezes parece que não resta nada


Acabou… mais uma etapa que parece acabar definitivamente… uma porta de escape que parece fechar-se para sempre. Muitos anos de luta por um “mundo” ao qual nunca pareci pertencer, e acabei vencido, afastado. Vencido mas não convencido, porque as razões apresentadas não me deixaram minimamente satisfeito.
Já sei que algumas pessoas me vão dizer para não me preocupar, que quando algumas portas se fecham, outras se abrem… até pode ser verdade, mas esta era uma porta que não queria fechar. Era uma porta que, ao fechar-se, vai deixar um vazio muito grande, e não tenho perspectivas de conseguir encher esse vazio, tão cedo. Era um refúgio de tudo o resto, onde podia estar sem grandes preocupações nem chatices. Era ali que me afastava de tudo o resto que corria mal. Era ali que, em certos dias, conseguia esboçar o primeiro sorriso do dia, apesar de já ser inicio de noite. Mas enfim, também parece que nunca tive uma legião de seguidores ou “admiradores”. À excepção de alguns amigos que uma vez por outra íam dar força.
Afinal de contas, talvez era eu que nunca estava à altura, para variar. Porém muito do que se passou nestes anos me façam pensar o contrário. Tenho de pensar em alternativas… não posso confinar a minha vida ao resto que ficou, que apesar ter algumas coisas muito boas, também tem outras que não me deixam agradado minimamente… e era, em grande parte, para aquilo que vivia.


Em resposta a uma inocente provocaçãozinha que me fizeram: ...a esperança morreu, hoje!

Era para meter outra musica a acompanhar este post, mais condizente com o que sinto actualmente, mas prefiro deixar durante mais uns dias o "pedido" que este "Sway" faz de forma tão... completa.






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